A partir de outubro, o Programa Nacional de Vacinação vai contar com mais três vacinas, nomeadamente, contra a meningite B, contra infeções pelo vírus do papiloma humano (HPV), para rapazes, e contra infeções por rotavírus, para grupos de risco.
Segundo a “DECO Proteste” a vacina contra a meningite B será aplicada às crianças que nasceram a partir de 1 de janeiro de 2019. A segunda vacina, passa a ser estendida aos rapazes nascidos desde 1 de janeiro de 2009. A referente à proteção contra o rotavírus, que causa gastroenterite aguda nos primeiros anos de vida, continua a ser avaliada pela Direção Geral da Saúde (DGS).
A vacina MenB, contra doenças meningocócicas B, deve ser aplicada às crianças de dois, quatro e 12 meses. Já a vacinação contra o HPV é feita aos dez anos.
A associação de defesa do consumidor em Portugal refere que “todos os anos, as vacinas salvam milhões no mundo inteiro. Protegem as crianças das doenças ditas ‘infantis’, que poderiam evoluir para problemas graves ou mortais. Com a vacinação, foram erradicadas doenças como a varíola, e outras estão em vias de ser eliminadas, como a poliomielite”.
A DECO Proteste recomenda no caso de existirem efeitos secundários da vacina aplicar gelo e, se necessário, tomar um analgésico. “A maioria das vezes, trata-se de sintomas muito ligeiros, como inchaço no local da injeção, vermelhidão e febre”, referiu.
Quanto a reações severas, a entidade diz que “são muito raras e que constituem uma emergência médica”. “Podem manifestar-se através de inchaço do rosto, dificuldade em respirar, pressão arterial baixa, prostração, arritmia e perda de consciência. Face a estes sintomas, marque o 112 ou dirija-se às urgências hospitalares”.
Alexandra Santos,
jornalista estagiária