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Primeiras chuvas inundam entrada de unidade cinco estrelas das Caldas de S. Paulo

A chuva que se fez sentir na madrugada desta terça-feira deixou alagada a zona de entrada do Aqua Village, nas Caldas de S. Paulo. O promotor atribui responsabilidades …

… à Câmara Municipal que lembra que foi a empresa proprietária do complexo, a Craptur, que “fechou os aquedutos” mas, assegura estar a trabalhar na solução.

Ao segundo dia de abertura ao público, a unidade turística de cinco estrelas localizada nas Caldas de S. Paulo, no concelho de Oliveira do Hospital, deparou-se com uma inundação de água e lama na zona de receção decorrente da chuva que caiu de madrugada.

Tal aconteceu por na zona exterior do empreendimento não terem sido executados os trabalhos de desvio de águas e arranjo do pavimento. Uma situação que, segundo Francisco Cruz, promotor do investimento deveria ter sido acautelada pelo município de Oliveira do Hospital, de quem é a responsabilidade de “intervenção na via pública”. “Há dois anos que andamos a pedir ao município intervenção na via pública. A situação não é nova. Já trocamos inúmeros emails e fotografias”, referiu Francisco Cruz à Radio Boa Nova.

Descontente com o cenário com que esta manhã se deparou, Francisco Cruz nota que esta é uma obra “relativamente fácil e rápida de fazer”. “Quando há vontade as coisas funcionam. Mas quando não há vontade é o que se vê”, referiu. Em causa está o “necessário encaminhamento de águas pluviais que vêm pela aldeia”. Uma “intervençãozinha” com o custo estimado de 15 mil Euros. Se “o Aqua Village já pagou ao município cerca de 30 mil euros só em taxas, o saldo é francamente positivo”, refere Francisco Cruz.

A manter-se um cenário de chuvas, o promotor turístico admite ter que encerrar o empreendimento para assegurar a integridade dos clientes, porque a “lama torna escorregadias algumas zonas de passagem”. Para minimizar os estragos, o promotor assegura ter encomendado um camião de touvenan para colocar naquela zona. Do mesmo modo solicitou intervenção ao município.

“A Câmara está aqui para encontrar soluções. Mas foi sempre isso que fizemos. Mas há pessoas que querem sempre colocar pedras e depois acham que a culpa é sempre dos outros”

Contactado pela Rádio Boa Nova, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital assegurou que o município “tem estado a fazer tudo para viabilizar o projeto que considera de interesse municipal”. José Carlos Alexandrino notou, porém, que há questões que ultrapassam o município. Apesar de notar que está atrasada a obra, já adjudicada de 15 mil euros, para encaminhamento das águas, o autarca nota que antes as águas seguiam por aqueles terrenos e que foi o promotor que “fechou os aquedutos” ali existentes e os “omitiu do projeto”. “Isso causa alguns problemas”. Mesmo diante destas “evidências”, o presidente do município diz estar do lado das soluções. Sobre os restantes trabalhos de pavimento, nota que é preciso serem ultrapassadas questões ligadas com a titularidade dos terrenos que delimitam o empreendimento. “Se alguns terrenos são do promotor e o promotor até nos pergunta quanto é que nós oferecemos por cada o metro quadrado? O dinheiro público é para melhorar…” referiu, notando que para resolução destas questões “é preciso bom senso das duas partes”. “Não tenho dores de consciência”, referiu José Carlos Alexandrino. “A Câmara está aqui para encontrar soluções. Mas foi sempre isso que fizemos. Mas há pessoas que querem sempre colocar pedras e depois acham que a culpa é sempre dos outros”, rematou.

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