Os presidentes de Junta de Freguesia de Aldeia das Dez, S. Gião e Ervedal da Beira e Vila Franca da Beira alertaram,…
… na última reunião da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, para o perigo das árvores ardidas, passados quase dois anos desde o grande incêndio de 15 de outubro de 2017.
Cada um por sua vez, os autarcas – Carlos Castanheira, Luciano Correia e Carlos Maia – alertaram para a urgência de retirada das árvores que se encontram junto de estradas, mas também de caminho rurais de acesso a algumas habitações. Carlos Maia, autarca de Ervedal e Vila Franca da Beira reportou também a situação que se verifica junto à EBI da Cordinha, onde “há pinheiros de grande porte que podem vir a baixo”.
Em resposta às preocupações manifestadas pelos autarcas, o presidente do Município de Oliveira do Hospital deu conta dos procedimentos que estão em andamento, em particular os trabalhos de corte das árvores ardidas que tiveram início no dia 2 de setembro. José Carlos Alexandrino informou que foi adjudicada a limpeza de 77 Km de bermas de estradas e que até ao dia anterior ao da reunião da Assembleia tinha sido limpa uma extensão de 20 Km, estando em falta 57 km. Para o autarca oliveirense a preocupação manifestada pelos presidentes de junta “é legítima”, referindo porém que ninguém mais do que ele próprio gostaria de ver este problema resolvido. O autarca referiu que o processo de marcação de árvores foi demorado, assim como a adjudicação dos trabalhos, já que só um jovem empresário se mostrou disponível.
Ainda no período antes da ordem do dia da Assembleia Municipal, Rafael Dias, jovem deputado do CDS-PP, questionou o executivo sobre a demora no arranque dos trabalhos de remoção das árvores ardidas, perguntado se estaria à espera que fossem os proprietários com baixas reformas a fazê-lo, referindo que o governo não procede ao aumento das reformas e pensões desde 2016.
João Ramalhete, do PS, não tardou em dar resposta ao deputado do CDS informando que é “mentira” que o governo não tenha procedido à atualização das pensões mínimas e rurais desde 2016.
Foto: Arquivo RBN