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Presidente da República vai  passar fim de ano em Oliveira do Hospital e em Vouzela

A presidência da República confirmou, hoje, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, em Oliveira do Hospital, no fim de ano. Marcelo Rebelo de Sousa vai ainda marcar presença…

… em Vouzela, por terem sido estes os dois concelhos em que se verificaram “mais vítimas mortais”.

“Tal como tinha prometido, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa passará o dia 25 de dezembro em Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, com as famílias vítimas dos incêndios de 17 de junho”, começa por referir a nota da presidência da República, confirmando logo de seguida a presença do Chefe de Estado em Oliveira do Hospital e Vouzela, concelhos afetados pelos incêndios de 15 de outubro.

Esta manhã, em reunião pública da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino confirmou a vinda do chefe de estado, referindo não ter ainda conhecimento do programa da visita, sabendo apenas que Marcelo Rebelo de Sousa marcará presença em Oliveira do Hospital e Vouzela no dia 31 de dezembro, marcando depois presença, no dia 1 de janeiro, em Santa Comba Dão num almoço com vítimas dos incêndios.

“Congratulo-me com a visita do Presidente da República que nos dará visibilidade”, referiu o autarca que, em declarações aos jornalistas referiu que será também uma oportunidade para sensibilizar o presidente da República  sobre os “problemas que estão por resolver”, nomeadamente no que respeita aos processos de recuperação das empresas, num trabalho que tem vindo a ser feito em articulação com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC).


Esta manhã, José Carlos Alexandrino mostrou-se igualmente preocupado com a demora na recuperação das habitações. Disse o autarca que decorre a fase de “levantamento dos projetos” e que foi criada “uma bolsa de arquitetos e engenheiros pagos pela CCDRC” para o efeito, mas notou que é preciso “muita celeridade, porque é urgente a recuperação das casas”. “Gostaria que os projetos estivessem mais avançados e que algumas famílias já lá (nas suas casas) fossem passar o Natal, mas não vai ser possível. Sinto alguma dor e alguma angústia”, referiu, notando que no início “foi tudo mais fácil”, mas agora “há muita burocracia”.

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