Manuel Garcia, presidente da Fundação Albino Mendes da Silva, garante que as árvores cortadas no parque de campismo de S. Gião estavam “sinalizadas” e foram obedecidos “todos os critérios, em conformidade com as leis”.
A propósito das denúncias feitas pelo CDSS-PP, que acusavam a presidência Fundação Albino Mendes da Silva de “uma situação ambiental criminosa“, contactado pela Rádio Boa Nova, Manuel Garcia defende que as árvores cortadas “estavam sinalizadas, algumas podres, que chegaram a causar alguns acidentes”.
“Enquanto presidente do Conselho de Administração da Fundação Albino Mendes da Silva, tenho a refutar, obviamente, todas essas acusações porque nós, quando tomámos esta decisão, obedecemos a todos os critérios, em conformidade com todas as leis”, começou por dizer.
À Rádio Boa Nova, o responsável adiantou que, segundo técnicos no local, “algumas árvores deveriam ter sido cortadas há mais de 20 anos”.
“Sabemos que quem vê a cortar estas árvores, quem não conhece e não sabe, sente alguma indignação mas queremos referir que todas as intervenções foram feitas com o máximo de cuidado porque, apesar de a Fundação possuir um seguro de responsabilidade civil, não há dinheiro nenhum que pague a vida humana”, disse, dando conta de que já aconteceram “alguns acidentes”.
Quando a cedros, o presidente da Fundação garante que “colocam em causa a canalização e eletricidade”. “Ainda hoje temos duas redes elétricas que não estão repostas por causa da queda dessas árvores”, contou.
A propósito, Manuel Garcia adianta ainda que “brevemente, dá-se início a uma ação de reflorestação”.
“Não somos criminosos. Somos pessoas honestas, com provas dadas. Em momento eleitoral, há tempo para discutir a política mas não é através do facebook nem do pasquim da terra que nem me contactou”, concluiu, acrescentando que estará “sempre disponível” para prestar esclarecimentos.