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Presidente da CCDRC diz que 96,5 % das casas estão reconstruídas e lamenta que haja vítimas que as regras ainda não permitiram ajudar

A presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) que, ontem, ao final do dia foi indicado pelo primeiro Ministro para Ministra da Coesão Territorial fez, em declarações à Rádio Boa Nova,…

… um “balanço positivo” do trabalho desenvolvido no território afetado pelo grande incêndio de 15 de outubro, onde se inclui Oliveira do Hospital.

No final da inauguração da reabilitação do Jardim de Infância de Midões onde acompanhou o Presidente da República, Ana Abrunhosa referiu que “dentro das regras criadas pelo Governo” a CCDRC enquadrou 822 habitações, estando concluídas 96,5 por cento. “Infelizmente, há um conjunto de famílias que também foram vítimas e devido a um conjunto de regras não pudemos apoiar”, lamentou a responsável, verificando que a CCRCR tem, ainda assim, vindo a conseguir resolver situações de “titularidade, partilhas e licenciamentos “ e por isso, “temos hoje 30 casas em construção” , resultantes de apoios que já foram concedidos em 2019. “Estamos a trabalhar outras situações para ver se conseguimos apoiar as famílias”, assegurou.

Sobre as empresas, Ana Abrunhosa informou que a CCDRC aprovou cerca de 400 projetos que envolveu um investimento de 130 milhões com o apoio do Orçamento do Estado de cerca de mais de 100 milhões de Euros que permitiram fixar/ criar quase 4200 postos de trabalho.

À Rádio Boa Nova, a responsável referiu que as autarquias, a CCDRC e o Governo atuaram para que fosse mais rapidamente possível repor a normalidade “dentro das regras que tínhamos”. Ana Abrunhosa nota porém o excesso de burocracia que leva a que, a esta altura, haja ainda vítimas sem apoio.  “Tínhamos tanta burocracia a cumprir. Pede-se celeridade. mas na hora em que falta um papel, somos todos incumpridores”, referiu, verificando que “isso obriga a que as famílias se entendam”. “ Há casas que não têm licenciamento regularizado. Mas é o país que temos. Aqui a ajuda das Câmaras foi absolutamente preciosa. É muito tempo para as famílias e pouco tempo para nós”, concluiu Ana Abrunhosa”

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