Site icon Rádio Boa Nova

Praia fluvial de Alvoco das Várzeas galardoada pela primeira vez qualidade de ouro

A praia fluvial de Alvoco das Várzeas foi, pelo quinto ano consecutivo, galardoada pela bandeira azul e “considerada pela primeira vez qualidade de ouro”.

Na cerimónia do hastear das bandeiras, decorrida no passado domingo, 1 de julho, José Carlos Alexandrino, presidente do Município de Oliveira do Hospital, mostrou-se satisfeito pela distinção. “Mostra realmente uma qualidade porque são 32 itens que são precisos satisfazer e, por isso, é um galardão que nem sempre é fácil alcançar”.

Para o autarca, este galardão tem um “sabor especial” depois do que o concelho passou em outubro passado. “Depois dos incêndios que nos condicionou em muitas coisas, esta praia felizmente foi reconhecida e nós estamos contentes por isso”, referiu José Carlos Alexandrino. “Se as bandeiras azuis já são uma marca, a bandeira de ouro é uma marca ainda mais forte”, acrescentou.

Apesar de todo o mérito atribuído à praia fluvial de Alvoco das Várzeas, o presidente não esconde que ainda “há passos para se darem”. Para o autarca, é necessário “um estilo de açude para fazer a elevação das águas e para terem profundidade”. Os “acessos à praia” e “os estacionamentos” são outros problemas que o presidente aponta. “São condições sinequanon”, disse.

Na ocasião, José Carlos Alexandrino referiu que, no concelho, existem outras duas praias que “reúnem condições” para estas distinções, contudo “não para este ano”, por força do incêndio: Avô e São Sebastião da Feira. A propósito, adiantou que, em curso, está um “concurso público para requalificação” destas praias, resultado de um “protocolo da Câmara Municipal com a Agência Portuguesa do Ambiente, num valor de 450 mil euros”, explicou.

Com um investimento de “70 mil euros” no ano passado devido às chuvas fortes, para o autarca a praia fluvial de Avô “tem sido muito prejudicada pelas cheias e pelo paradão que foi construído com alguma inconsciência”. A causar mais constrangimentos estão as “descargas ilegais feitas na Ribeira de Pomares” que “influenciam nas análises da água”.

Beatriz Cruz (jornalista estagiária)

Exit mobile version