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Portugueses “muito contidos” no início do desconfinamento, considera Marcelo Rebelo de Sousa

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou esta quinta-feira que o desconfinamento em Portugal, que começou no início de maio, “foi muito contido” e não teve, para já, reflexos na evolução do surto.

“Os portugueses foram sensíveis ao que lhes foi pedido, de fazerem a abertura por pequenos passos. O que quer dizer que não temos muitos dados que permitam retirar conclusões firmes. Ainda não passaram 15 dias e como a contenção continuou elevada encontramos um processo estável”, anunciou o presidente da República, após a reunião de hoje com o Infarmed.

Neste momento, o chamado R0 (indicador de contágio) “anda à volta de 1”, na média do país, o que quer dizer que cada infetado contagia uma pessoa. Segundo confirmou o chefe de Estado, Lisboa e Vale do Tejo é a região com maior risco de transmissão do novo coronavírus.

Marcelo Rebelo de Sousa confirmou também a tendência de diminuição do número de internamentos e da letalidade do vírus no país. “Isto quer dizer que tem havido uma comunicação muito boa entre as autoridades sanitárias e os portugueses. E isso é positivo”, sublinhou.

Com um discurso otimista mas cauteloso, afirmou que o país terá de aguardar para avaliar “dois momentos importantes”: o dia 18 de maio, para o qual está prevista uma nova fase do desconfinamento, nomeadamente com a reabertura das escolas e restaurantes, e, depois, o dia 1 de junho, com o fim do teletrabalho para muitos portugueses.

jn.pt

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