A ministra da Saúde falou ao país após a reunião no Infarmed, desta segunda-feira, com os vários peritos, de diferentes áreas, que fizeram um balanço da pandemia da Covid-19 em Portugal aos decisores políticos.
Após o encontro, Marta Temido começou por reiterar, tal como foi dito pelos especialistas, que “mantém-se a tendência decrescente da pandemia” e que Portugal “mantém o índice R mais baixo da UE”.
Contudo, frisou, é necessária cautela, devido a, essencialmente, três fatores: A atual subida do risco transmissão de Covid-19, as novas variantes e a situação europeia em contraciclo com o contexto português.
De acordo com a ministra, estas “são ameaças que continuamos a enfrentar” mesmo registando números mais baixos, e que devemos ter em atenção.
Marta Temido mostrou-se ainda preocupada com a maior “mobilidade da população”, durante as últimas semanas, ao contrário do que aconteceu em janeiro e início de fevereiro, sublinhando que o nível de confinamento em Portugal “tem vindo a reduzir”, nas últimas semanas, apesar de não haver levantamento de medidas.
Sobre o plano de desconfinamento, a governante não quis se comprometer com medidas explicando que, tal como nos outros Estados de Emergência, estas só serão anunciadas pelo primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros, que se realiza esta quinta-feira.
Apesar disso, a ministra explicou que os especialistas não apresentaram datas para o desconfinamento, mas sim sugestões sobre níveis de atuação.