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Portugal já viveu “uma situação mais favorável”. Governo anuncia próximo passo do desconfinamento na quinta-feira

Marta Temido reconheceu que Portugal já esteve numa situação epidemiológica mais favorável e que as escolas são um fator de preocupação, na medida em que são o “aspeto social” que o Governo mais quer proteger.

No final da reunião do Infarmed desta terça-feira, a ministra da Saúde não revelou se o país avançará para a próxima fase de desconfinamento, limitando-se a assumir que, “naturalmente, já estivemos perante uma situação epidemiológica mais favorável”.

Após a reunião entre especialistas e políticos, que versou sobre a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal, “vai seguir-se um conjunto de contactos e de trabalhos, quer dos partidos, quer do Governo, no sentido de tomar as melhores decisões”.

Neste sentido, a governante recordou que a “estratégia de desconfinamento aprovada pelo Conselho de Ministros era gradual, deliberadamente progressiva e de ritmo lento”, por forma a “adequar as medidas às situações epidemiológicas”.

O Executivo irá, agora, “procurar continuar o equilíbrio entre aquilo que é o avançar, que queremos que seja o mais rápido possível, do processo de vacinação e o ganhar tempo que nos permitem as medidas de saúde pública”.

Com base nos dados apresentados nesta 19.ª sessão do Infarmed, o Conselho de Ministros vai “apreciar todos os números” e estes “dias que estamos a viver são decisivos para que se consolidem tendências e para que possamos tomar decisões para o período, a partir de dia 19 [de abril], para o qual estava previsto um conjunto de decisões, mas que na nossa estratégia gradual e progressiva, a um ritmo de acordo com o risco que enfrentamos, poderá ter paragens ou avanços”.

Questionada relativamente a uma reestruturação do Plano de Vacinação contra a Covid-19, a ministra com a pasta da Saúde detalhou que “vamos entrar numa fase em que a celeridade é também um aspeto importante. Estamos a ter – e vamos ter nas próximas semanas – quantidades cada vez mais significativas de vacinas”.

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