O arranque das obras da EN17 regista um atraso de cerca de um mês. Hoje, o presidente da Câmara justificou o atraso com trabalhos de água e saneamentos que deverão decorrer…
… em simultâneo com a requalificação da via, entre a saída do IC6 e o limite com o concelho de Seia.
Em reunião pública da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino assegurou que a obra “vai-se fazer”, ao contrário do que seria o interesse de “alguns que “queriam que ela não se fizesse”. “Ainda não arrancaram porque há um conjunto de obras de saneamento naquela via que vai ser intervencionada”, explicou, reportando o caso concreto de uma “conduta de água” entre Vendas de Galizes e Lourosa que tem que ser substituída. O objetivo é que estes trabalhos decorram por ocasião da requalificação da via para evitar outras intervenções na plataforma. “Pedimos se seria possível colocar esta conduta. Foi isso que atrasou”, explicou o autarca.
Em face das críticas ao atraso no arranque da obra, José Carlos Alexandrino não deixou de apontar o dedo aos “mentores da política do bota abaixo”, onde inclui o ex presidente da Câmara, Mário Alves, para lembrar que esses foram “os que se esqueceram de resolver muitos problemas de saneamento e abastecimento de água”. Deu o exemplo da Quinta da Tapada, às portas da cidade, “sem água potável” e outros lugares junto à EN17 e até a Ponte das Três Entradas, um “lugar turístico”.
Ainda sem previsão para o arranque das obras de requalificação da EN 17, o autarca disse acreditar que as mesmas possam ter início em maio. A obra foi adjudicada à empresa Construções Carlos Pinho, de Auroca, num investimento de cerca de 2,2 milhões de Euros.