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População preocupada com futuro do “Parque da Formiga”. Município garante “solução”

A possibilidade de destruição do Parque Infantil da Escola 1º C.E.B de Oliveira do Hospital, conhecido “Parque da Formiga”, para o “transformar em parque de estacionamento privado” tem sido motivo de preocupação entre a população. No local, chegou a ser colocada, de forma anónima, uma comunicação nesse sentido, o que tem gerado algum desconforto, nomeadamente junto dos pais de crianças que habitualmente frequentam o espaço infantil.

O assunto chegou até às redes sociais, onde muitas pessoas têm manifestado o seu desagrado com tal possibilidade, porque consideram tratar-se do “melhor parque da cidade, com sombras e que os miúdos adoram”.

Em causa está o projeto das novas instalações da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) que, caso seja financiado, implicará a destruição do campo de jogos e do parque infantil.

O assunto acabou por ser levado à última Assembleia Municipal por José Carlos Martins Ferreira que, enquanto morador na União de Freguesias de Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços, pediu esclarecimentos.

Em resposta, José Francisco Rolo, que vê “com bom grado a participação dos cidadãos” nestas reuniões, garantiu que quando a candidatura “foi preparada”, o Município pensou, desde logo, na “criação de soluções” que possam ficar “próximas de espaços habitacionais”. Segundo o autarca de Oliveira do Hospital, o objetivo é que “não se perca nenhum espaço de lazer” pensando na “qualidade de vida dos cidadãos”. “Estamos a estudar alternativas”, frisou. José Francisco Rolo recordou que o projeto candidatado pelo Politécnico de Coimbra “está ainda em apreciação” e aguarda aprovação de financiamento no âmbito do Centro 2030.

Perante esta situação, Nuno Oliveira, vice-presidente da autarquia e responsável pelo pelouro de Gestão de Espaços Públicos, considerou que é “evitável especular” e que é importante “saber ouvir”. “Para já é um projeto. Se vai ser efetivado ou não, não sabemos”, avançou, garantindo que “ainda assim”, o Município “foi logo à procura de uma solução”.

Segundo o vice-presidente, “caso o projeto avance, há uma solução, um espaço verde para as crianças, com sombra”, um parque que “será identitário, temático e inclusivo”. “O parque não vai ser destruído. Pode é ser deslocalizado”, justificou.

Na ocasião, Nuno Oliveira deu conta ainda de que “foram registadas problemáticas em parques e polidesportivos” que apresentam “grande desgaste”. Feito esse “levantamento das necessidades”, a Câmara Municipal pretende, em breve, avançar com um trabalho de requalificação desses espaços, como é o caso do parque situado no Largo Ribeiro do Amaral.

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