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População exige respostas à administração da MEO sobre indisponibilidade dos serviços

Passado mais de um mês desde o grande incêndio de 15 de outubro são muitos os oliveirenses que se mantêm privados dos serviços de comunicações contratualizados…

… com a operadora MEO. Sem serviços e sem respostas, a população de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira dirigiu uma missiva à empresa a exigir respostas e a reposição dos serviços.

Rui Coelho, presidente da União de Freguesias de Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira é o primeiro subscritor do documento, que reúne 120 assinaturas, e no qual os clientes fazem um ultimato à administração da empresa para que no prazo de 24 horas “seja encontrada uma solução que reponha a normalidade dos serviços (ou em último caso que a compense), seja dada uma resposta e explicada, em detalhe e de forma cabal, toda esta situação, com dados e datas concretas”.

Em declarações à Rádio Boa Nova, o autarca daquela União de Freguesias referiu que desde o dia 15 de outubro a freguesia tem estado “isolada, sem comunicações, sem televisão e sem internet”. Entende que, passado um mês, já é tempo de, no mínimo, a operadora contactar os clientes”. “A única comunicação tem sido as faturas para pagamento”, refere Rui Coelho. Em Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira a falta de comunicações afeta de modo particular os idosos e habitantes que moram em quintas e que apenas contavam com o telefone como meio de comunicação “com as suas famílias e o mundo”. “Agora não o têm”, verifica Rui Coelho, contando que aquelas pessoas “nem sequer conseguem chamar um táxi para se poderem deslocar até à cidade”.

Rui Coelho adiantou à Rádio Boa Nova que em consequência da missiva dirigida à Meo, esta manhã “já houve uma pequena comunicação” por parte da operadora. “Vamos aguardar informação sobre os possíveis desenvolvimentos em relação a este problema”, referiu.

Também a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital está solidária para com os oliveirenses que são clientes da operadora e que não viram os serviços restabelecidos. Numa declaração que seguiu com a missiva dirigida à Meo, o presidente do Município solicita um tratamento deste problema “o mais adequado e célere possível”. E tal como também é alertado pelos signatários do documento, José Carlos Alexandrino chama a atenção para os perigos que configuram as estruturas da operadora que foram afetadas pelo fogo para “as pessoas, entidades e bens”.

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