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Politécnico da Guarda informou o Governo que está disponível para receber ucranianos

As quatro escolas do Instituto Politécnico da Guarda – IPG estão disponíveis para acolher e integrar refugiados ucranianos que queiram estudar, ou que tenham habilitações para ensinar, na instituição. O presidente do Politécnico da Guarda, Joaquim Brigas, já comunicou essa disponibilidade à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e irá fazê-lo também ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

“Assistimos nestes dias à maior agressão que um país europeu sofreu desde a II Guerra Mundial: a Ucrânia, que é um país democrático, e os ucranianos merecem-nos, por isso, toda a solidariedade”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG. “O Politécnico da Guarda disponibiliza-se a receber nos seus cursos estudantes ucranianos que queiram prosseguir os seus estudos, assim como também considera contratar professores ou investigadores que se tenham visto forçados a abandonar a Ucrânia devido à invasão da Rússia”.

Segundo o presidente do IPG, assim que o Politécnico receber manifestações de interesse por parte de alunos ou de docentes ucranianos, desencadeará de imediato mecanismos céleres para reconhecer os seus graus e diplomas e integrá-los nas suas escolas, na Guarda e em Seia, e nos seus ciclos de estudos. Em paralelo, mobilizará também a Segurança Social, o município da Guarda e outras câmaras municipais do distrito, assim como instituições de solidariedade social no sentido de acolher da melhor forma os alunos e os professores que acorrerem ao IPG.

“Nesta hora terrível que se está a viver no centro da Europa é dever do ensino superior português mostrar-se disponível e solidário para com os estudantes e professores da Ucrânia”, afirma Joaquim Brigas. “A comunidade ucraniana residente em Portugal são cerca de 30 mil pessoas e é uma das mais bem integradas no país. É uma comunidade particularmente bem preparada, que tem dado um contributo notável para o desenvolvimento de Portugal nas últimas três décadas: esta é altura certa para retribuirmos esse esforço de integração e acolhermos os seus familiares e compatriotas que a brutal invasão da Rússia obrigou a sair do seu país”, conclui o presidente do Politécnico da Guarda.

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