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PJ está a investigar incêndio em apartamento que causou ferimentos a mãe de 87 anos e filho de 52

Uma mulher de 87 anos e o filho de 52 anos sofreram ontem ferimentos, ao nível respiratório, devido a um incêndio que deflagrou no apartamento onde residiam na cidade de Oliveira do Hospital, junto ao Centro de Saúde. A Polícia Judiciária está a investigar a causa do incêndio.

Emídio Camacho, comandante dos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Hospital referiu à Rádio Boa Nova que o alerta foi dado às 06h50 e, que  à chegada depararam-se com um incêndio no 1º andar de um edifício em altura, onde se encontravam duas pessoas que “foram retiradas a salvo para o exterior”.

A sala era a divisão da casa onde “as chamas tinham maior influência”, sendo que a combustão se generalizou a todo o espaço da habitação. “Eliminámos a combustão, mas o prejuízo era avultado, porque já estava a arder há algumas horas, com temperaturas altas e bastantes gases resultantes da combustão”.

À Rádio Boa Nova, Emídio Camacho adiantou que os dois moradores da casa foram retirados “aparentemente sem lesões”, verificando-se já no exterior, que o homem “apresentava alguma patologia associada à inalação de fumos e gases quentes na via área”. A mãe, que se encontrava à na janela do quarto e o filho, que estava deitado no chão e consciente,  foram encaminhados para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Quanto às causas do incêndio, o comandante referiu que “a esta altura é muito difícil de determinar”, adiantando que a Polícia Judiciária já está a investigar. “Sabe-se que foi na sala, que ficou completamente destruída, em cinzas”. “O sítio certo e a fonte de ignição é difícil de saber”, frisou.

Ontem, foi a segunda vez que os bombeiros foram chamados a apagar um fogo no mesmo apartamento, onde há alguns meses ardeu um colchão, situação que Emídio Camacho atribuiu a problemas psicológicos já diagnosticados ao filho de 52 anos, que “às vezes tem este tipo de comportamento”.  Segundo apurou a Rádio Boa Nova, o homem também terá problemas associados com o consumo de drogas.

O incêndio de ontem deflagrou num apartamento de “construção moderna”, tendo por isso “ficado confinado ao espaço da habitação”.  Segundo Emídio Camacho, o sistema de exaustão e a canalização de gás poderia vir a constituir perigo acrescido para apartamentos vizinhos, mas tal não se veio a verificar, porque o incêndio foi “essencialmente na sala”. Contudo foi avaliado o risco para os apartamentos superiores ao nível do estuque e das paredes, não se tendo identificado problemas.

O incêndio gerou, ontem, muita preocupação aos moradores de apartamentos vizinhos. “Com um apartamento a arder, descontroladamente, é natural que as pessoas que vivam em apartamentos inferiores e superiores possam sentir medo”, sublinhou.

Estiveram presentes no local os Bombeiros de Oliveira do Hospital e Tábua com 8 viaturas 14 elementos e o INEM e a SIV de Arganil e a VMER do CHUC. A GNR também esteve no local, assim como o presidente do Município de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino.

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