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PJ deteve suspeito dos crimes de Abuso sexual de crianças e de Pornografia de menores agravado a partir de jogo fortnite

A Polícia Judiciária de Aveiro, deteve um jovem com 19 anos, empregado comercial, suspeito da prática dos crimes de abuso sexual de crianças…

… e de pornografia de menores. O indivíduo tinha na sua posse milhares de ficheiros multimédia – imagem e vídeo – de crianças em práticas sexuais explícitas.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, a PJ refere que “o suspeito conhecia os menores na sequência da interação proporcionada pelos videojogos jogados na Internet, principalmente os multijogadores do conhecido Fortnite”.

“Privilegiando os contactos com os mais jovens, interagia depois com eles individualmente através da aplicação WathsApp e das redes sociais Facebook e Instagram. Criada esta relação de proximidade, instava os menores a filmarem-se com o telemóvel enquanto praticavam atos sexuais de relevo, vídeos esses que depois as crianças lhe enviavam através daquelas plataformas de comunicação”, referem as autoridades.

Segundo a PJ, “tais ficheiros, para além de servirem a própria satisfação sexual do suspeito, eram também partilhados por ele com outros internautas”. Por outro lado, “para ocultar e dissipar o rasto digital da sua atividade delituosa, criava e enviava instruções aos menores, ensinando-lhes a apagar quer a gravação dos vídeos que lhe enviavam, quer os registos digitais gerados pelas comunicações entre ele e as vítimas”.

O suspeito desenvolvia este “seu comportamento predatório a partir de casa, numa freguesia do concelho de Salvaterra de Magos, local onde, no âmbito de busca domiciliária, foram apreendidos telemóveis e diverso material informático, designadamente computadores e discos de armazenamento externo”.

A investigação vai prosseguir no sentido de tentar identificar o maior número possível das inúmeras vítimas existentes, a partir da análise da imensidão de dados apreendidos e da realização de perícias forenses de informática.

O detido foi presente às Autoridades Judiciárias competentes para interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações diárias no posto policial da área de residência, proibição de usar equipamentos informáticos com acesso à Internet e obrigação de se sujeitar a tratamento psiquiátrico, em instituição adequada.

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