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Pinhal Interior Norte regista “descida muito elevada” do desemprego

A área dos nove municípios abrangidos pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, com sede em Arganil, registou uma “descida muito elevada” …

… do número de desempregados nos últimos três anos, passando de 4400 inscritos em 2016,  para 2600 inscritos à data de 31 de janeiro deste ano.

Os números foram revelados esta manhã pelo Delegado Regional do Centro do Instituto de Emprego e Formação profissional (IEFP), António Alberto Costa, no encontro com autarcas dos nove municípios abrangidos pelo Centro de Emprego do Pinhal Interior Norte, realizado no mosteiro de Folques, em Arganil. O responsável notou que a situação atual contrasta com a que era vivida no final de 2012, início de 2013, em que o país registava uma taxa de desemprego de “17,4 por cento”, sendo que o desemprego entre os jovens “era de perto de 40 por cento”. “Tem sido uma descida muito elevada e ainda bem”, referiu.

António Alberto Costa verificou contudo que “pelo facto de o desemprego estar em níveis mais baixos não devemos desarmar”. A estratégia passa pelo “desenvolvimento de parcerias”, tendo em vista a “elevação das qualificações”. “Ainda hoje estamos abaixo dos valores de qualificação da União Europeia”, referiu o Delegado Regional, considerando que “cada vez mais as qualificações são fundamentais para responder às necessidades das empresas e do mundo trabalho”.

Do mesmo modo, o responsável alerta para a necessidade de os municípios captarem pessoas para os seus territórios, já que o “que leva as empresas a fixarem-se em determinado sítio são as pessoas. “A fixação das pessoas no território é crucial. Nós damos o nosso contributo”, observou.

No encontro destinado a dar a conhecer a atividade desenvolvida em 2018 pelo Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, o presidente da Câmara Municipal de Arganil referiu que todos os autarcas estão imbuídos do espírito de parceria e colaboração com o IEFP. Notou, porém que “o momento até é de algum desconforto dos empresários pela concorrência da área da formação”. “Os paradigmas alteraram-se. Felizmente são diferentes”, disse Luís Paulo Costa, considerando até que o atual momento é de “pleno emprego”, ainda que “haja algum desemprego que é estrutural”. “Sabemos que há pessoas que por várias vicissitudes não têm condições para estar no mercado de trabalho”, comentou.

Presente no encontro, o presidente do Município de Oliveira do Hospital sublinhou a necessidade de se “adaptar a formação” que é dada pelo IEFP a cada território. José Carlos Alexandrino deu como exemplo a área da construção civil, em que os empresários se deparam com a falta de mão de obra.

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