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Pedrógão Grande: A pedido da defesa o Julgamento é adiado para outubro

Depois do pedido de prorrogação de prazo por parte da defesa, o julgamento do processo sobre a reedificação das casas afetadas no incêndio de 2017 em Pedrogão Grande, foi adiado para 26 de outubro, pelas 9h30.

Segundo uma nota assinada por Carlos Oliveira, juiz presidente da Comarca de Leiria, a primeira audiência de julgamento de segunda-feira “não se iniciou, exclusivamente, por ter sido deferido o requerimento da defesa de prorrogação do prazo de contestação, que se encontra, por essa razão, ainda em curso”.

Com a participação de um grande número de intervenientes processuais e devido às exigências das medidas de segurança, para não haver a possibilidade de infeção pelo covid-19, a audiência será realizada no Auditório Municipal da Batalha ou no Auditório Municipal de Pombal.

No processo da reconstrução das casas estão acusadas 28 pessoas, das quais três pediram a abertura de instrução, nomeadamente, o autarca Valdemar Alves, o ex-vereador Bruno Gomes e o construtor civil João Paiva.

Valdemar Alves e Bruno Gomes vão responder por 20 delitos de prevaricação de titular de cargo político, 20 crimes de falsificação de documentos e 20 crimes de burla qualificada. João Paiva está acusado de um crime de burla qualificada e outro de falsificação de documentos.

O incêndio, que deflagrou a 17 de junho de 2017, no concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, propagou-se a concelhos vizinhos e vitimou 66 mortos e 253 feridos. Foram destruídas cerca de 500 casas, 261 das quais habitações permanentes, e 50 empresas.

Alexandra Santos,
jornalista estagiária

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