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PCP propõe alteração no Orçamento do Estado relativamente ao prolongamento do IC6

Deputados do CDS-PP questionam Governo sobre construção dos IC6, IC7 e IC37

O Grupo Parlamentar do PCP lamenta que o “IC6 não conste nos investimentos previstos no âmbito do PRR” e o facto de o Governo “apenas ter anunciado a inscrição no Programa Nacional de Investimentos 2030 do troço do IC6 entre Tábua e Folhadosa, numa extensão de 19 km”. O partido apresentaram «uma proposta de alteração do Orçamento do Estado para 2023, “para se avançar já com o Prolongamento do IC6, ligando Tábua à Covilhã”.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, afirmam que “o IC6 é uma via indispensável para as populações dos distritos de Coimbra, Guarda e Castelo Branco”. Lamentam que “o seu necessário prolongamento venha sendo prometido há vários anos, sem qualquer correspondência com a realidade, estando há mais de dez anos parado no nó de Tábua”.

O PCP “vem insistindo na necessidade de se dar resposta às necessidades do País, do seu interior e das populações”. Referem que a coesão territorial “também se faz com a implantação de infraestruturas de mobilidade que façam a ligação das populações do interior com os centros urbanos e o litoral para acesso aos serviços de saúde, educação e para reduzir custos na circulação de bens e mercadorias”.

Recordam que, “em setembro de 2009, o Secretário de Estado Paulo Campos anunciou a concessão rodoviária da Serra da Estrela e indicou o primeiro trimestre de 2010 para o lançamento da obra que integrava o IC 6, entre Tábua e a Covilhã”. “Segundo o Governo PS, o projeto de execução do primeiro dos troços em falta seria lançado até Julho 2017, ficando depois a faltar apenas o último troço até à Covilhã, para o qual o Governo não avançou com qualquer data para a sua construção”, lê-se.

“Apesar dos esforços e propostas do PCP, da maioria dos eleitos locais e das populações, só em setembro de 2021 foram anunciadas as obras para o troço de Tábua ao nó da Folhadosa, mas, de acordo com a resolução do Conselho de Ministros n.o 46-A/2021 de 3 de Maio de 2021, as obras para este troço só têm cobertura financeira a partir de 2024 e até 2026, num total de 38 milhões de Euros”, concluem.

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