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PCP contra “aumento do custo de vida e inação do governo”. Partido apresentou propostas em Oliveira do Hospital

Uma delegação do Partido Comunista Português (PCP) esteve, esta segunda-feira na feira de Oliveira do Hospital, em contacto com os feirantes e visitantes, mas também se deslocou a empresas, “levando informação sobre o aumento do custo de vida, a inação do governo PS e as propostas do PCP”.

Em nota enviada à Rádio Boa Nova, a Comissão Concelhia do PCP salienta que “tudo está assustadoramente mais caro – a alimentação, a energia, os combustíveis, as rendas e prestações da casa, o material escolar, os medicamentos”. “Os salários e pensões estão a ser engolidos por uma inflação insuportável. Enquanto a maioria passa dificuldades uns poucos acumulam lucros colossais. O Governo do PS continua a não responder aos problemas, favorecendo quem mais tem. Para lá da muita propaganda, as medidas anunciadas são curtas e pontuais e fogem ao essencial: a urgente recuperação do poder de compra dos salários e pensões, e enfrentar os lucros limitando os preços. Nesta recusa, o Governo converge com PSD, CDS, IL e Chega”, lê-se.

Assim, o PCP “tem apresentado uma série de medidas de emergência para responder à atual situação”: “Aumento geral dos salários e pensões que assegure já este mês a reposição e valorização do poder de compra dos trabalhadores e do povo; Aumento intercalar do salário mínimo nacional para 800 euros; Reforço das prestações sociais em 6,9%; Fixar preços máximos de bens essenciais – energia, combustíveis, bens alimentares; Redução do IVA para 6% na eletricidade e gás; Criação de cabaz alimentar com controlo de preços; Contratação imediata de profissionais na educação e saúde e valorização das carreiras; Travar o aumento das rendas e empréstimos da casa e suspensão das hipotecas e despejos e Tributação extraordinária dos lucros dos grupos económicos”.

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