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PCP apresenta projeto de requalificação do IP3 na Assembleia da República

O Partido Comunista Português (PCP) apresentou na Assembleia da República um Projeto de Resolução que “Recomenda a requalificação do IP3, a sua manutenção sem portagens e em condições de segurança”.

Em nota enviada à Rádio Boa Nova, o PCP apresenta o Itinerário Principal 3 como “a ligação mais curta entre Coimbra e Viseu, tendo uma extensão de 77 quilómetros”, considerando que “é o que maior volume de trânsito tem na região centro em termos de veículos ligeiros e de pesados, especialmente de mercadorias, chegando a registar a circulação de 18 mil veículos por dia nalguns troços”.

Para Partido, “sem investimento nem manutenção eficaz e permanente, a estrada degradou-se assustadoramente nos últimos anos, deixando de cumprir a sua função em condições de segurança, potenciando a elevada sinistralidade existente”.

A Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3 tem vindo a alertar para um conjunto de problemas desta via. Para a Associação, o grande problema “é o estado elevado de degradação do piso daquela que já foi conhecida como a estrada da morte”.

Com todos estes problemas, o PCP considera que os 2,5 milhões de euros já anunciados com vista à realização de obras que visam reforçar a estabilidade dos taludes de aterro nos concelhos de Coimbra e Penacova são insuficientes para dar resposta à intervenção necessária para garantir a segurança e reduzir a sinistralidade rodoviária no IP3.

“Qualquer solução que venha a ser implementada em termos rodoviários não pode significar um acréscimo de custos para os utentes do IP3, designadamente, por via da introdução de portagens”, lê-se no comunicado.

Assim, o PCP recomenda ao Governo que “proceda com urgência à reparação do piso do IP3; à estabilização urgente dos taludes afetados pelos incêndios; que corrija os graves problemas de segurança designadamente as curvas mais apertadas, as inclinações acentuadas, as zonas onde se formam lençóis de água e os estrangulamentos de via; que alargue a via para quatro faixas e instale o separador central em toda a sua extensão; que melhore os nós de acesso às povoações e às zonas industriais; que construa os caminhos paralelos para acesso às propriedades; que instale barreiras sonoras nas zonas habitacionais; que coloque vedação de forma a evitar a passagem de animais; e que mantenha o IP3 ao serviço da economia do País e das populações, livre de portagens e com os níveis de segurança exigidos para o volume de tráfego que tem”.

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