O presidente do Futebol Clube de Oliveira do Hospital (FCOH), Paulo Figueira, confirmou hoje à Rádio Boa Nova, que o clube que se sagrou campeão distrital da Associação de Futebol de Coimbra…
… não conseguiu chegar a acordo com o treinador Bruno Conceição, que na próxima época vai treinar o Cesarense, de Oliveira de Azeméis.
A decisão do técnico contraria a ideia que o próprio, assim como o dirigente, Paulo Figueira, partilharam no dia em que o FCOH se sagrou campeão distrital, de que este seria um projeto para continuar. Paulo Figueira esclarece, agora, que Bruno Conceição “queria ficar em Oliveira do Hospital, mas o Oliveira não lhe dá as condições que o Cesarense lhe dá”. “Não pode dar porque a realidade é completamente diferente”, refere o presidente do clube, revelando que “o Cesarense vai pagar mais ao Bruno Conceição, do que recebia toda a equipa técnica no FCOH”. Diante desta realidade, Paulo Figueira entende que não se pode “cortar as pernas ao treinador”, compreendendo até as motivações do técnico de quem quer continuar a ser amigo. “Todos os dias falamos. A amizade vai-se manter”, assegura Figueira, contando até que na próxima sexta feira vai, com toda a equipa técnica, a Fátima a pé, com partida em Condeixa.
A saída de um treinador não é novidade no seio do FCOH. “Isto já aconteceu no passado. Eu gosto de fazer treinadores”, referiu Paulo Figueira dando o exemplo de Paulo Piedade, André David e agora de Bruno Conceição que “tinha sido despedido do Condeixa e não tinha clube”. “Agarrei nele e fiz dele um campeão”, disse.
Esta segunda feira, a direção do FCOH vai realizar uma reunião “importante” e, só depois, Paulo Figueira espera pensar naquele que virá a ser o futuro treinador do FCOH. Garante que nomes não faltam. “Já recebi imensas chamadas de empresários a querer cá colocar um treinador”, partilhou.
Porém, a esta altura, a preocupação do presidente do clube é “não voltar a cometer os mesmos erros do passado, que foi endividar-nos”. “Ou temos condições para garantir que o que viermos a fazer seja feito de uma forma correta e que não haja derrapanços financeiros, ou então não fazemos”, concluiu.