O novo confinamento que, hoje, iniciou no país permite à Igreja a celebração de missas, ao contrário do que aconteceu no primeiro confinamento. António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital, considerou esta manhã na Rádio Boa Nova que na dimensão religiosa é importante que se mantenha o “culto”, assim como o “significado da responsabilidade com que vivemos todos este tempo”.
No programa semanal, “Palavras de Esperança”, António Loureiro considerou que “ir à igreja, em si, não é particularmente perigoso, porque as pessoas não falam umas com as outras, há o distanciamento social, o uso da máscara e as precauções são as requeridas.”
O pároco oliveirense alerta, contudo, para o “perigo de se levar este confinamento sem o tomar muito a sério”. “Penso que essa é a dificuldade. Agora é preciso criar uma grande responsabilidade para que não haja casos de contágio”, observou António Loureiro, considerando importante que as escolas se mantenham abertas.
No programa “Palavras de Esperança”, António Loureiro mostra-se preocupado com os incumprimentos que possam estar a acontecer. “Já me disseram que viram pessoas que estão positivas (infetadas com Covid-19) e andam na rua a fazer compras e a governar a vida. Isso é que não pode ser. Se uma pessoa está confinada não pode sair de casa. Temos que ser mais responsáveis para que os contágios não continuem e se possa limitar esta curva de pandemia o que demorará bastante tempo. Muita responsabilidade em todos para ver se conseguimos vencer esta dificuldade”.
Veja o programa completo no vídeo em cima…