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Pároco de Oliveira do Hospital quer “pedido de desculpas público” de quem disse que apoio de 6600 Euros é para dividir por três padres

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António Loureiro, pároco de Oliveira do Hospital, clarificou esta manhã, no programa “Outras Conversas” da Rádio Boa Nova que o subsídio atribuído pelo Município à paróquia de Oliveira do Hospital…

… não tem o propósito de pagar o salário de três padres. Porque “é fácil e barato difamar em Portugal”, o sacerdote pede mesmo a João Dinis, autor de um artigo de opinião, que “prove onde é que na conta dos três padres entraram os 2200 Euros”, ou então faça “um pedido público, porque fez uma difamação pública”.

Esta manhã, António Loureiro começou por reparar na “sofisma de linguagem” usada pela vereador do PSD, Maria Emília Moreira, na reunião do executivo onde foi aprovado o pedido de subsídio – a paróquia solicitou apoio de oito mil Euros – que considerou que seria uma forma “camuflada de a Igreja Católica pagar salários”. Segundo referiu António Loureiro, a vereadora terá reparado que “se o município quisesse usar o mesmo tratamento para outras eventuais igrejas no concelho teria que dar 80 mil euros”. “Isto parece-me que é um raciocino estranho. Realmente, o concelho tem 20 igrejas, com 20 números de contribuinte. São identidades próprias. Se houvesse mais de 10 igrejas, de outras confissões deveriam ter tratamento igual.  Se quiséssemos ser retos cada igreja receberia 400 Euros e nunca 80 mil Euros como nas contas da senhora”, comentou.

No Programa “Palavras de Esperança” da Rádio Boa Nova, António Loureiro, mostrou-se ainda “muito surpreendido com um artigo assinado pelo senhor João Dinis (Jano) que fala de um relacionamento pecaminoso entre o presidente da Câmara  e alguns padres do concelho”.” “Parece-me ser um artigo ofensivo para a dignidade pessoal dos sacerdotes do concelho e para a igreja católica. Parece-me ser muito injusto em tudo aquilo que diz. Este senhor afirma que o donativo de 6600 euros é para dividir por três padres e que cada um vai receber 2200. O senhor agora vai ter que provar onde é que na conta dos três padres entraram os 2200 euros. É fácil e barato difamar em Portugal. O senhor deve provar o que diz ou fazer um pedido de desculpas público, porque fez uma difamação pública”, afirmou.


Na Rádio Boa Nova, António Loureiro explicou ter solicitado o subsídio ao Município, juntamente com mais dois sacerdotes do concelho que têm mais paróquias, sendo que seria a paróquia de Oliveira do Hospital a fazer o pedido” em nome de todas as paróquias para ser distribuído em partes iguais para todas as paróquias, mas não envolveria o pagamento de salários a sacerdotes. Seria um pedido de 8 mil euros, mas que o Município reduziu para 6600.

Esta manhã, o pároco oliveirense, explicou o destino a ser dado ao apoio de 6600 Euros. Informou que serão atribuídos 230 Euros a cada paróquia para ajudar ao pagamento da eletricidade e despesas que o covid-19 trouxe ao nível da higienização. Adiantou que a paróquia de Oliveira do Hospital terá uma duplicação porque tem mais celebrações e o remanescente será para colocação de janelas numa casa usada para a catequese. “O destino vai ser este e nada tem a ver com os salários, nem com os 2200 Euros que cada padre vai receber”, concluiu.

 

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