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Parlamento recomenda arrancar eucaliptos nascidos após incêndios de 2017

O parlamento aprovou hoje um projeto de resolução do Bloco de Esquerda que recomenda ao Governo a criação de um programa urgente, “desburocratizado e de rápida implementação” para apoiar o arranque dos eucaliptos que nasceram depois dos incêndios de 2017.

O parlamento recomenda ainda o desenvolvimento de “um programa para controlar o enorme avanço da invasão de acácias, para erradicar as que estão a nascer descontroladamente e que promova a investigação necessária sobre as técnicas a aplicar”.

“Neste âmbito, atribuir apoios à substituição do eucalipto por espécies autóctones de maior resistência ao fogo”, é ainda proposto.

Segundo o BE, “os trágicos incêndios de 2017, além das vidas ceifadas e da destruição de bens e estruturas que o país”, deixaram “para futuro consequências negativas no património natural e meio ambiente”.

“Uma dessas consequências, agora bem visíveis, é o ressurgimento de milhares e milhares de eucaliptos que regeneram naturalmente após os incêndios e os que nascem sobre a terra queimada e terrenos circundantes, como se fossem mega alfobres. Autarcas, associações locais e ambientalistas das regiões afetadas alertam que as sementes de eucalipto, aos milhares, já entraram em pinhais e outro tipo de povoamentos, muitos deles queimados, total ou parcialmente, nos incêndios de 2017”, avisa.

Esta “invasão”, é referido no projeto, “fará com que as novas plantas de eucalipto cresçam desordenadamente”, aumentando “exponencialmente a dificuldade de gerir os terrenos afetados” e “drasticamente a vulnerabilidade dos territórios a novas catástrofes, devido à incontrolada massa vegetal pronta para arder”.

Fonte: Lusa

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