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S. Paio de Gramaços presta homenagem a Maria do Carmo Vasconcelos por ocasião do centenário do seu nascimento

A população de S. Paio de Gramaços, no concelho de Oliveira do Hospital, presta amanhã, dia 7 de julho, homenagem a título póstumo a Maria do Carmo Pontes…

… Abreu e Vasconcelos. “Celebramos o centenário de uma mulher que a região conhece e S. Paio nunca pode esquecer”, refere António Borges de Carvalho, pároco local.

Falecida a 23 de agosto de 2012, com 94 anos, Maria do Carmo Pontes Abreu e Vasconcelos completaria amanhã, 7 de julho, 100 anos de vida. Pese embora a sua ausência, a comunidade de S. Paio de Gramaços não quis deixar passar a data em vão, estando a preparar uma homenagem a título póstumo à “mulher que a região conhece e S. Paio nunca pode esquecer”. Assim entende o padre António Borges que recorda a “D. Maria do Carmo”, como “uma notável professora, uma educadora e um espelho de bondade” que “dedicou a sua vida ao ensino”. “Não se pode escrever a história do Colégio Brás Garcia de Mascarenhas sem uma alusão muito grande a ela, que ensinou muitas camadas de jovens”.


A homenagem está a ser preparada pelo grupo de catequistas de S. Paio de Gramaços e outras pessoas da comunidade que privaram de perto com Maria do Carmo Vasconcelos. “A comunidade de S. Paio achou que esta data não podia ser ignorada. Amanhã celebramos a santa missa às 18h00 e depois será descerrada uma placa na casa (ao lado da igreja) onde ela sempre viveu”, refere António Borges, considerando que será feita “uma homenagem simples, mas de coração”.

Este gesto, que espera que seja participado por amigos, antigos alunos e conhecidos da D. Maria do Carmo, é motivo de “grande satisfação” para Borges de Carvalho que foi seu “colega de ensino” no antigo colégio. Também como pároco, Borges de Carvalho recorda a “entrega” da homenageada à igreja, onde se deslocava todos os dias, e a forma zelosa como cuidava dela. “A comunidade sempre a respeitou e ouviu as suas sábias palavras. Era uma pessoa de muita fé. Dedicou-se inteiramente às crianças, conhecia cada uma delas e os problemas das respetivas famílias. Foi uma pessoa muito generosa e a memória dela perdurará”, refere o pároco António Borges de Carvalho.

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