O vereador da oposição PSD/CDS-PP na Câmara Municipal de Tábua anunciou que vai solicitar junto da bancada da coligação “Coragem para Mudar” “a marcação urgente de uma Assembleia Municipal “ para debater o tema em torno do pedido de prospeção e pesquisa de minerais que se encontra em Consulta Pública até 10 de novembro. O objetivo é “a aprovação de uma moção contra o avanço deste processo”, avança Fernando Tavares Pereira
“Na última semana fomos todos surpreendidos com a consulta pública da denominada zona “Vale de Gaios” para prospeção de Quartzo e Feldspato. Facto estranho esse, pois nunca em nenhuma reunião de Câmara ou Assembleia Municipal se teve qualquer conhecimento de tal situação”, refere Fernando Tavares Pereira em comunicado enviado à Rádio Boa Nova.
O vereador da coligação PSD/CDS-PP na Câmara Municipal de Tábua estranha que “durante dois anos” não se tenha sabido do assunto, situação o que “por si só é grave quando só agora temos conhecimento através da consulta pública, que é para quem entende isto já numa fase final do processo de licenciamento”.
Tratando-se de uma zona que abrange “diversas povoações como Póvoa de Midões, Seixos Alvos, Várzea de Candosa, Tábua, Sevilha, entre outras”, Fernando Tavares quer saber “se o Município de Tábua é a favor ou contra a prospeção e por consequência extração de “Quartzo e Feldspato” na denominada zona de “Vale de Gaios”.
“Tendo o Município dado parecer favorável em 2022, o que pretende neste momento de audiência prévia fazer? Sabe o Município que aquando da retirada de materiais do subsolo para extração de Quartzo e Feldspato também vem Lítio e que o mesmo é aproveitado?”, questiona o vereador da oposição que diz duvidar de “todo este processo que foi escondido da população”.
“Eu e todos os membros eleitos da coligação “Coragem para Mudar PSD/CDS” somos contra o avanço deste procedimento de prospeção e seguinte exploração de qualquer tipo de minério nesta zona identificada”, conclui o vereador, que entende que “tudo tem de ser feito antes de dia 10 de novembro, sendo esse o limite de pronúncia de todos os que assim o entenderem, até porque um parecer técnico do Município de Tábua, não é nenhuma pronuncia do órgão soberano que é a Assembleia Municipal de Tábua.