No espaço de opinião da Rádio Boa Nova, retomado esta manhã, José Carlos Alexandrino considerou que a implementação de um Centro de Atendimento Clínico (CAC) na Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD) e um novo espaço para a Equipa Comunitária de Saúde Mental “são um ganho extraordinário para o concelho de Oliveira do Hospital”.
O atual presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital olha com bons olhos para o protocolo assinado, ontem, entre a FAAD e a Unidade Local de Saúde de Coimbra que vem “permitir o alargamento do horário” para assistência a doentes agudos. Depois do “fecho do SAP em 2017 que se traduziu numa perda enorme para Oliveira do Hospital”, o CAC é “um passo decisivo” para combater algumas dificuldades no acesso a consultas médicas. Recordou que, enquanto foi presidente do Município, “chegaram a haver 16 mil pessoas sem médico de família”. Apesar desse número estar, hoje, mais reduzido, não significa que o “problema esteja resolvido”.
No espaço de opinião que assina às terças-feiras, Alexandrino elogiou ainda o empenho dos coordenadores da Unidade de Saúde Familiar e da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados, Rui Pedro Loureiro e Rui Ferreira, respetivamente.
Ainda que considere a conclusão do IC6 importante, para Alexandrino a “saúde é sempre a prioridade”.
A terminar, congratulou-se pela desagregação da União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, pela qual “sempre lutou”. Considerou que, com a lei de 2013, muitas agregações “foram feitas sem nenhum critério”. “Uma injustiça”, considerou. Assim, está hoje “contente com este desenlace”.
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