A Rádio Boa Nova inicia. hoje, um novo espaço de opinião com a “visão” de António Campos, sobre o atual momento. Esta quarta-feira, o conhecido oliveirense destaca a mobilização das “grande potências mundiais, que em vez de utilizarem o seu poderio militar e económico, estão a utilizar a ciência e com enorme êxito” na produção da vacina contra a Covid-19.
A preocupação de António Campos recai no “movimento de negacionistas da ciência” que podem “pôr em risco o êxito da vacina.
“Isto é de facto um problema.
Nenhum de nós pensava passar por este momento trágico da humanidade.
Mas, de facto, neste momento, as grandes potências mundiais em vez de utilizarem o seu poderio militar e económico, estão a utilizar a ciência e com enorme êxito.
O que, de facto, nos permite ter a esperança de a curto prazo termos a pandemia assassina dominada.
A vacina é de facto um êxito histórico. Não há na memória na humanidade de que, tão rapidamente, se tenha conseguido uma vacina. Desta vez há um recorde, em que as potências se empenharam e rapidamente conseguiram uma vacina.
O que me preocupa enquanto cidadão é aparecerem grandes movimentos organizados a nível, não só nacional, mas também internacional de negacionistas da ciência. O que vai impedir… porque a taxa de vacinação tem que ser elevada, para termos êxito no domínio da pandemia.
Ora, esses irracionais, – e o mundo teve sempre uma certa percentagem de irracionalidade – podem pôr de facto em perigo, o grande êxito conseguido com a vacina.
É preciso chegar a uma taxa de vacinação superior a 70 por cento para podermos conseguir dominar a pandemia. Ora, os grandes movimentos negacionistas que a gente vê criam-nos um outro problema. Conseguindo um êxito monumental da ciência que é o aparecimento da vacina, surge-nos agora a irracionalidade humana. Aliás a grande tragédia da humanidade foi sempre provocada por irracionais. Podem pôr em causa o grande êxito que obtivemos, e em que as grandes potências se emprenharam desde os Estados Unidos, à China, à Rússia, à Inglaterra… Todos se empenharam. E desta vez não é para explorar o mundo ou a humanidade. Desta vez a vacina é de facto um grande serviço prestado à humanidade”.