Foi hoje assinado em Oliveira do Hospital o contrato de empreitada da requalificação e ampliação da ETAR da cidade, num investimento de mais de 800 mil Euros
Em destaque esteve também a construção de 10 ETARS num trabalho de erradicação das fossas sépticas no concelho.
Numa sessão em que marcaram presença o secretario de Estado do Ambiente, Carlos Martins, e o presidente da Águas do Vale do Tejo, José Manuel Sardinha, o presidente da Câmara Municipal considerou tratar-se de “um dia especial pelo significado que tem um conjunto de investimentos necessários para uma das maiores riquezas que é a natureza de Oliveira do Hospital”. José Carlos Alexandrino destacava as 10 ETARS que vão permitir erradicar todas as fossas sépticas, assim como o investimento que tem vindo a ser feito na área do abastecimento de água ao domicílio. Lembrou que até há pouco tempo a Quinta da Tapada, às portas da cidade, “não tinha água ao domicílio”.
José Manuel Sardinha, presidente das Águas do Vale do Tejo apreciou o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo município na área do abastecimento de água e saneamento e, na hora de fazer contas, apontou para 18 milhões de Euros o investimento feito pela empresa nos últimos anos no concelho, com apoios comunitários. “É uma aposta muito significativa na qualidade de vida”, referiu o responsável que hoje procedeu à assinatura do contrato de empreitada da requalificação da ETAR de Oliveira do Hospital, com o consórcio João Tomé Saraiva/ FactorP, num investimento de cerca de 800 mil Euros.
Amigo de Oliveira do Hospital, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, expressou a sua “alegria” por “estar num município próximo de chegar aos 100 por cento” em matéria de saneamento, estimando até que seja o primeiro ao nível dos municípios do interior do país. Do mesmo modo, o governante registou o facto de se avançar com a requalificação da ETAR da cidade. Investimentos só possíveis graças à “orientação do POSEUR” para se investir em projetos nos municípios do interior e de baixa densidade. O governante espera é que, feitas as obras, haja capacidade técnica para que as infraestruturas sejam geridas de forma eficiente e se estabeleçam tarifas capazes de as sustentar e que não se venham a degradar.