O concelho de Oliveira do Hospital soma, desde o último balanço, feito na passada terça-feira, 44 novos casos, mais 23 recuperados e um óbito. A esta altura, de um total de 297 casos acumulados desde o início da pandemia, 114 estão ativos, 117 já recuperaram e seis pessoas perderam a vida. Há mais duas pessoas internadas.
Numa comunicação feita à população, através das redes sociais da autarquia, José Carlos Alexandrino, presidente do Município oliveirense, adiantou que apenas três freguesias do concelho não registam, neste momento, casos de infeção pelo novo coronavírus. São elas Avô, Alvôco das Várzeas e S. Gião. Os 114 casos ativos distribuem-se da seguinte forma: Aldeia das Dez (1), Bobadela (1), Lourosa (5), Lagares da Beira (4), Meruge (2), Nogueira do Cravo (19), Seixo da Beira (3), Travanca de Lagos (8), UF Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira (7), UF Lagos da Beira e Lajeosa (6), UF Penalva de Alva e S. Sebastião da Feira (3), UF Oliveira do Hospital e S. Paio de Gramaços (52) e UF Santa Ovaia e Vila Pouca da Beira (3). De referir que há três casos ainda com a freguesia por identificar.
Só no mês de dezembro, houve registo de 142 casos, 80 recuperados e dois óbitos. A esta altura, José Carlos Alexandrino mostra-se preocupado com as inúmeras cadeias de transmissão. O autarca deu conta dos casos que surgiram, entretanto, “no lar da Fundação Aurélio Amaro Diniz, na Santa Casa da Misericórdia de Galizes e num conjunto de empresas”.
Neste momento, o número de internamentos mantém-se nos cinco, porém, desde a última comunicação, uma pessoa teve alta hospitalar, uma faleceu e duas foram internadas.
“Temos que baixar estes números”
Numa fase em que Oliveira do Hospital regista o maior número de casos de sempre e acaba de entrar no risco muito elevado de contágio, o presidente volta a apelar à adoção de comportamentos responsáveis. Na sua comunicação, revela que uma das cadeias de transmissão com maior número de infetados teve origem numa festa de aniversário.
“Vamos cumprir as regras. Temos que ter cuidados acrescidos. Está tudo nas nossas mãos”, concluiu.