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Oliveira do Hospital não vai cobrar água gasta pela população a combater o fogo

A fatura de água do mês de outubro, em Oliveira do Hospital, vai corresponder à média de consumo dos últimos 12 meses em cada habitação.

Com a medida, a Câmara Municipal evita a cobrança de água gasta pelos oliveirenses na proteção dos seus bens no dia do grande incêndio, ocorrido a 15 de outubro.

Esta foi a solução escolhida de um conjunto de três cenários possíveis estudados pela equipa multidisciplinar da Água e do Saneamento, e que previa faturação igual ao mês anterior ou faturação igual à média dos últimos dois meses.

Em reunião pública da autarquia, o presidente da Câmara considerou que aquela é a solução “melhor para as pessoas” diante da tragédia, permitindo que as pessoas tenham menos custos, com o município a “alienar um conjunto de receita”. “Dos três cenários, este é o que menos penaliza”, referiu José Carlos Alexandrino.

No caso de munícipes em que a média dos 12 meses represente um valor a pagar superior ao que foi efetivamente gasto no mês de outubro, as situações “serão avaliadas individualmente para que ninguém fique prejudicado”, explicou o autarca, depois de interpelado sobre a existência daquele tipo de situações pelo vereador do PSD, João Paulo Albuquerque.

Em reunião do executivo, Alexandrino fez questão propor à votação um voto de reconhecimento dirigido aos funcionários da secção de águas que abdicaram do recebimento das horas extraordinárias que foram realizadas por ocasião do restabelecimento do serviço de água no pós incêndio. “Deram uma lição de humildade e de amor à própria Câmara Municipal e às pessoas. No prazo de 48 horas conseguiram restabelecer o serviço de água num trabalho de dia e de noite”, afirmou o autarca.

José Carlos Alexandrino louvou ainda o esforço de todos os colaboradores que receberam horas extraordinárias e que “saíram do seu conforto”. Um voto de louvor extensível a todos os funcionários do município e voluntários que se mobilizaram para repor a normalidade no concelho.

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