Foi ontem inaugurada a “Requalificação e Beneficiação da Área Norte da cidade de Oliveira do Hospital, no âmbito das comemorações do Dia do Município.
O novo miradouro, localizado nas traseiras do Mercado Municipal e Central de camionagem serviu, ontem, de palco para a inauguração da beneficiação daquele espaço, de que faz parte o parque de estacionamento com 150 lugares e mais 12 para veículos pesados. Da requalificação do espaço fez ainda parte, junto ao cemitério velho, a criação de uma rampa de acesso, instalações sanitárias e arrumos.
O resultado dos trabalhos que representam um investimento de 750 mil Euros já tinha sido apresentado pelo presidente do Município no passado mês de agosto, mas só ontem foi inaugurado na presença de Isabel Damasceno, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), organismo que é responsável pela gestão dos fundos comunitários na região.
A requalificação da Área Norte da cidade está inserida no “Plano Estratégico e Desenvolvimento Urbano”, sendo por isso apoiado em 85 por cento por fundos comunitários, tal como aconteceu, segundo o presidente do Município oliveirense, com a requalificação da Av. Carlos Campos, o Mercado Municipal e a Central de Camionagem, que ultrapassaram os dois milhões de Euros de Investimento.
Por ocasião do descerramento da placa inaugurativa, José Carlos Alexandrino recordou que o local do agora miradouro “serviu muitas vezes para depositar detritos das obras”. “Drª Isabel Damasceno valeu a pena investirmos. Aqui estão financiados 85 por cento de dois milhões de Euros”, referiu o autarca.
Dulce Pássaro, presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, disse “não se lembrar de um período em que houvesse tanta obra e requalificação na nossa terra”. “Tenho orgulho das transformações que este executivo tem feito”, disse ainda a responsável que aprecia a forma como o executivo municipal “identifica prioridades” e “depois as concretiza”.
Diante de uma “obra muito bem feita”, a presidente da CCDRC referiu que “está a ser utilizado o pacote financeiro para requalificar o que está degradado e não era usado”.
“As nossas terras precisam de investir nestas infraestruturas ainda físicas, para tornarmos estes locais cada vez mais atrativos”, defendeu Isabel Damasceno, considerando que “quem cá vive deve ter condições para viver e para acolher mais gente”.
Para a presidente da CCDRC este é “um bom exemplo de requalificação urbana”, notando porém que “as obras vão aparecendo devido à clareza das ideias” e à sua execução. “Os sonhos só são verdade quando se chega a este momento de ter obra feita”, sublinhou.