A 21 de junho, Dia Municipal para a Igualdade de Oliveira do Hospital, o Município oliveirense apresentou o III Plano Municipal que vai estar em vigor até 2026, assim como lançou o Prémio Municipal “Igualdade Local, Cidadania Responsável” que pretende “distinguir a título individual ou institucional quem contribui para a promoção e implementação de práticas de cidadania e não discriminação em geral”.
“Quando o sol nasce é para todos”. É sob este mote que a equipa Igualdade Local Cidadania Responsável desenvolve atividade desde 2010. “São 13 anos de um caminho inacabado”, tal como referiu José Francisco Rolo, presidente da autarquia, também responsável pela pasta da Ação Social. Para o autarca, “já muito foi feito, mas ainda há muito a fazer” para tornar a sociedade mais igualitária. Desta forma, o III Plano Municipal vai “continuar a agitar consciências” para que a comunidade esteja mais atenta a diversas problemáticas como a violência doméstica, a violência no namoro, o racismo e a desigualdade de género.
Há ainda um longo caminho a percorrer, mas “para evitar que o problema se alastre”, a equipa tem realizado diversas ações de sensibilização, sobretudo junto dos mais novos para “esbater estereótipos”, como sublinha Ana Rodrigues, coordenadora do projeto.
Em retrospetiva, a equipa recorda que os “problemas ficavam dentro de quatro paredes” mas que agora são debatidos em espaço público, cumprindo o objetivo do projeto.
José Francisco Rolo recorda que, aquando do I Plano Municipal, a autarquia oliveirense foi “pioneira no país”. E é este o desígnio para o novo plano: “combater a discriminação, a violência, apoiar as vítimas e sensibilizar para comportamentos errados”. “Oliveira do Hospital deu um grande salto qualitativo no apoio à vítima de violência doméstica e na promoção da igualdade de género”, frisou o autarca.
No âmbito do III Plano Municipal, a Câmara Municipal instituiu o Prémio Municipal Igualdade Local, Cidadania Responsável que “pretende distinguir contributos relevantes de pessoas ou instituições para a construção e valorização da igualdade de género, de uma cultura de não-violência e não discriminação”. Como referiu Graça Silva, vereadora que partilha a Ação Social com o presidente, a distinção permite “premiar uma ação ou reconhecer publicamente uma pessoa/ instituição. As propostas podem ser apresentadas pela comunidade.