O balanço da 7ª edição do Projeto “Dou Mais Tempo à Vida” que, este ano, decorreu no concelho de Oliveira do Hospital não poderia ser mais positivo.
A prová-lo está a capacidade de mobilização dos oliveirenses na “Luta Contra o cancro”.
O projeto do Núcleo Regional do Centro (NRC), da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) decorreu este ano, em Oliveira do Hospital, num trabalho de coordenação de Vera Durão da LPCC, e da comissão que foi criada no concelho liderada por Luísa Miranda, Isabel Casaleiro e Sónia Veloso. Juntaram-se ao projeto cerca de 400 oliveirenses, que dinamizaram 77 iniciativas e promoveram a educação para a prevenção da doença oncológica, a partilha de informação dobre os vários tipos de cancro, mas também a angariação de verba que, ontem, rondava os 35 mil Euros apurados.
Ontem, ao longo de todo o dia, realizou-se a Festa de Encerramento do projeto com um programa cultural diversificado, onde também se ouviu o hino do “Dou Mais Tempo à Vida”. O dia 30 de junho, foi de comemorar, num ambiente que Natália Amaral, Secretária Geral do NRC da LPCC considerou “fantástico”. “É prova de que a doença não tem que ser tristeza. Na doença também pode haver alegria”, considerou a responsável, que agradeceu todo o apoio que foi prestado para o sucesso do projeto.
A vestir a “camisola” do “Dou Mais Tempo à Vida”, o presidente do Município de Oliveira do Hospital deu conta da sua satisfação pela “capacidade de mobilização” demonstrada pelo concelho. “Cada vez gosto mais de ser oliveirense e tenho mais orgulho do meu concelho”. José Carlos Alexandrino disse que tem tido conhecimento de casos de doença oncológica por intermédio de Luísa Miranda, coordenadora do Grupo de Voluntariado Comunitário da LPCC em Oliveira do Hospital e garantiu que a Câmara Municipal tem a “a porta sempre aberta para ajudar”.
A participar numa festa onde sobreviventes da doença deram o seu testemunho de superação, também o autarca deu o seu próprio exemplo, contando ter passado por um “carcinoma da próstata”. “Fui daqueles que tive sorte. Foi detetado precocemente e isso tem-me ajudado nesta luta. O meu coração hoje está com todas as famílias”, referiu José Carlos Alexandrino, lamentado que haja casos em que o problema já seja detetado “tarde”.