“Cada coisa no seu lugar, o que cai no chão cai no mar”, serviu esta manhã de mote à Campanha “Zero Plástico” lançada pelo…
… Município de Oliveira do Hospital (MOH), com o envolvimento da Escola Profissional Eptoliva.
Tratou-se de uma ação de rua, realizada junto ao edifício do Crédito Agrícola onde foi recriada uma banca de peixe, para lembrar que tal como o lugar da banca de peixe não é na rua, também o lugar do plástico não é no mar. Fizeram, por isso, eco os “pregões” dos alunos da Eptoliva: “Olha o Pargo, Olha o Pargo, com sabor a plástico amargo. Olha o Salmão, olha o Salmão que tem sabor a poluição. É a bela da Truta com beatas de certeza absoluta. É um luxo, tinha 27 palhinhas no bucho. Cada coisa no seu lugar , o que cai no chão, cai no mar”.
“Pedimos que todos tenham cuidado em proteger e valorizar o ambiente. Só temos este planeta e não há planeta B. Temos que o cuidar”
A ação de sensibilização consistiu, por isso, na entrega de sacos de pano, como forma de incentivar os consumidores a não utilizarem sacos plásticos quando vão às compras, ou para outro fins. Com o saco foi também atribuído um mini pilhão e um cinzeiro de praia. José Francisco Rolo, vice-presidente do MOH e vereador do Ambiente na autarquia disse que o objetivo é “tentar reduzir a utilização do plástico”. “Hoje, porque sabemos do impacto que tem o plástico junto das linhas de água, lançamos esta campanha de rua para chegar às pessoas e ao comércio, com a Eptoliva que é uma eco escola com boas práticas no âmbito do ambiente”, referiu.
A iniciativa decorre no âmbito do Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente que já possibilitou a realização de outras ações no concelho, como a iniciativa Limpar Portugal, ações de replantação, incentivo à reciclagem junto dos mais jovens e à eficiência energética junto do comércio local, entre outras ações. “Pedimos que todos tenham cuidado em proteger e valorizar o ambiente. Só temos este planeta e não há planeta B. Temos que o cuidar”, observou José Francisco Rolo, lembrando a mobilização de jovens a nível mundial em defesa do planeta Terra.
Daniel Costa, presidente da Adeptoliva defendeu, do mesmo modo, que “o que podemos fazer é tentar minimizar e estancar tudo o que tem a ver com as alterações climáticas”. “O que fizermos hoje, por mais pequeno que seja, será muito importante para o nosso futuro”, observou, notando que “já que não há planeta B, nem plano B, vamos aproveitar este e tratá-lo o melhor possível”.
