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Oliveira do Hospital afirma Marchas Populares como “uma das maiores iniciativas da região”

As Marchas Populares de Oliveira do Hospital, “uma das maiores iniciativas da região”, é motivo de “orgulho” para o Município oliveirense.

O evento acontece no próximo dia 16 de junho, a partir das 21h00, no Parque do Mandanelho, com a participação de dez marchas concelhias e a presença da conhecida Marcha de Alfama.


Na sessão de apresentação decorrida hoje no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, Graça Silva, vereadora da Cultura do Município, adiantou que o certame vai contar com sete marchas seniores, três infantis e com a habitual marcha convidada, a marcha de Alfama.

A responsável garante que “o Parque do Mandanelho vai-se encher de cor, de alegria, de colorido e de um número elevadíssimo de marchantes”. “Eu diria mesmo que depois das marchas de Lisboa, estas serão, talvez, aquelas com mais movimento em termos de público, participantes e envolvência da comunidade concelhia”, afirmou, relembrando que “a iniciativa normalmente envolve mais de 800 participantes”.

Com “muita satisfação” é como Graça Silva observa a o trabalho feito pela “grande equipa e comissão”, que trabalha “sem receber nada em troca”. “Aqui não há prémios, não há competição, não há concurso. Há gosto em mostrar o trabalho que se vai realizando, chamando cada uma das instituições, apelando à colaboração, mostrando o que são capazes de fazer no âmbito desta temática”, referiu.

A abertura do evento com o desfile das marchas infantis, este ano com o Centro Social e Paroquial de Seixo da Beira, Obra D. Josefina da Fonseca e Fundação Aurélio Amaro Diniz, “é uma graciosidade” e um “momento muito gratificante”, defende a responsável.

Quanto aos participantes seniores, para além das habituais marchas do concelho (Arcial, Associação Cultural e Recreativa de Lagares da Beira, Eptoliva, Sociedade de Defesa e Propaganda de Avô, Rancho Folclórico de Lagares da Beira, freguesia de Meruge), destaque para marcha da Sociedade Recreativa e Progresso Seixense que tem, no sábado, a sua estreia. “Pela primeira vez, de norte a sul do concelho, temos marchas que representam as várias localidades”, disse Graça Silva, apreciando ainda a presença da Marcha de Alfama na noite de marchas em Oliveira do Hospital. “Há muitos anos que está connosco. É sempre aprazível e agradável termos uma marcha convidada e esta é, de facto, especial”.

José Carlos Alexandrino, presidente do Município oliveirense, reconheceu o esforço coletivo patente na organização deste evento, que não contempla a atribuição de prémios para que as marchas se afirmem como “um fator de união do concelho e não um fator de desunião”. Para o autarca esta é também uma forma de os oliveirenses esquecerem a tragédia ocorrida em outubro. “São estes momentos coletivos que nos fazem esquecer os dias que nós vivemos. Precisamos de olhar para a frente e para o futuro”, afirmou.

As bandas filarmónicas do concelho, Avoense, Seixense, Fidelidade de Aldeia das Dez e Ervedalense, asseguram o acompanhamento musical.

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