O Município de Oliveira do Hospital recebeu esta segunda feira, dia 21 de março, 15 refugiados da Ucrânia, no âmbito do processo de cooperação estabelecido com o Governo português e o Alto Comissariado para as Migrações, com vista a prestar acolhimento a cidadãos que estão a fugir da guerra na Ucrânia.
De acordo com comunicado enviado à Rádio Boa Nova, os cidadãos acolhidos são maioritariamente mulheres e crianças, e já se encontram instalados no centro de acolhimento temporário de Travanca de Lagos, devidamente apetrechado e preparado para o efeito.
O grupo de refugiados, que integra alguns agregados familiares, saiu ontem à tarde de Lisboa num transporte do Município de Oliveira do Hospital, e foi acompanhado por uma comitiva, integrada pela vereadora Graça Silva, que coordenou a missão, uma psicóloga e ainda uma cidadã ucraniana residente em Oliveira do Hospital há vários anos, que participou como intérprete.
De ora em diante, os cidadãos serão acompanhados pelo Gabinete de Ação Social e Saúde do Município de Oliveira do Hospital em articulação com as IPSS´S de Travanca de Lagos e Bobadela, num programa de acompanhamento e progressiva integração dos cidadãos ucranianos.
Sublinhe-se que, após a invasão militar da Rússia na Ucrânia, o Município de Oliveira do Hospital disponibilizou-se de imediato, junto do Governo e da Embaixada da Ucrânia em Portugal, para colaborar ativamente na ajuda humanitária ao povo ucraniano, através de um programa de acolhimento que tem vindo a ser posto em prática.
O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, José Francisco Rolo, sublinha que a autarquia oliveirense e o seu executivo em permanência, que ontem recebeu os cidadãos deslocados, tudo farão para cumprir com esta nobre missão de proporcionar uma oportunidade de vida aos cidadãos ucranianos fugidos da guerra e que, conforme sublinha, a partir deste momento são cidadãos oliveirenses com plenos direitos.
“Somos um povo que conhece bem o valor da solidariedade e tudo faremos, em articulação com os diferentes organismos do Estado português, para ajudar um povo que vive numa autêntica barbárie, em consequência das atrocidades de uma guerra insana que nos causa uma enorme indignação”, frisa o autarca.