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Oliveira do Hospital abrangido por medidas de apoio após incêndios de setembro

Na sequência dos incêndios de setembro, que consumiram cerca de 275 hectares no concelho de Oliveira do Hospital, mais propriamente na freguesia de Seixo da Beira e União de Freguesias de Ervedal e Vila Franca da Beira, o Município foi chamado a integrar o grupo de 69 autarquias contempladas com o pacote de medidas, aprovado em Conselho de Ministros, para fazer face aos danos e prejuízos causados pelo fogo.

A informação foi avançada pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, que no passado dia 30 de setembro, foi convocado pelo gabinete do Primeiro Ministro para a reunião com autarcas que decorreu em Sever do Vouga e onde também esteve o presidente da República e a Ministra da Administração Interna.

“Foram apresentadas as principais linhas de intervenção no pós incêndios e respostas a dar nas áreas da agricultura, infraestrturas e indústria”, referiu na última reunião pública do executivo municipal.

Definida a metodologia, os técnicos da Câmara Municipal sob a orientação do coordenador da Proteção Civil Municipal, José Carlos Marques, têm estado no terreno a contactar as populações e inventariar os prejuízos causados pelo fogo, com o objetivo de poderem beneficiar das medidas.

Segundo José Carlos Marques, “o que ardeu maioritariamente foram oliveiras, pastagens e povoamentos de olival e pinheiro manso”, assim como “alguns espaços de apoio à agricultura”.

Em causa estão “dois níveis de ajuda: um para projetos associados às explorações agro pecuárias, agrícolas, que serão encaminhados pelo PDR 2020 até 28 de outubro; depois, até ao final do ano, está disponível o regime simplificado de apoio às pequenas intervenções, no limite máximos de seis mil Euros, destinado a pastagens, alfaias agrícolas, povoamentos de olival e pinheiro manso”, explicou José Francisco Rolo.

Segundo o autarca, em paralelo, o Município está a proceder ao levantamento de danos ao nível de sinalética rodovária e rails.

A propósito, a vereadora da Coligação PSD/CDS-PP no executivo, Sandra Fidalgo, considerou que “é muito importante que as pessoas sejam ajudadas” e sugeriu que “o levantamento seja o mais fiel possível”. “Que haja uma verificação eficaz e efetiva para que a ajuda chegue realmente a quem precisa”, defendeu.

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