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Oliveira do Hospital: 77 casas ardidas vão ser recuperadas e parte da sinalética vai ser substituída

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) decidiu pela adjudicação da recuperação de 77 casas ardidas no concelho de Oliveira do Hospital…

… a uma empresa de Famalicão.

A “boa notícia” foi partilhada pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital na última reunião do executivo, referindo que o investimento é de “nove milhões e 792 mil Euros”. “Ontem houve abertura de procedimento com caráter de urgente com uma empresa da Famalicão que foi convidada. Há uma adjudicação neste momento de 77 casas”, afirmou José Carlos Alexandrino, informando que há também um conjunto de “17 casas em financiamento direto no valor de um milhão e seis mil Euros”.

A adjudicação direta à empresa de Famalicão decorre das dificuldades verificadas em situação de procedimento concursal, nomeadamente a falta de empresas interessadas em assumir o processo de recuperação. Refira-se que anteriores procedimentos ficaram “vazios”. José Carlos Alexandrino adiantou que a empresa que agora aceitou o convite, situação prevista em resolução de Conselho de Ministros, já iniciou contactos com empreiteiros do concelho para a realização dos trabalhos. “Uns já aceitaram, outros não por falta de capacidade”, explicou o autarca, verificando que muitos dos empreiteiros do concelho têm estado envolvido em outros processo de recuperação de habitações e outros espaços.

De acordo com o autarca, na totalidade, há registo de 133 afetadas pelo fogo que se encontram em processo de recuperação.

Em reunião da autarquia, foi t aprovada a abertura de concurso com “carácter de urgência” no valor de mais de 200 mil euros, destinado à substituição de sinalética e outros elementos de informação e proteção afetados pelo incêndio. No conjunto, o prejuízo da autarquia decorrente do incêndio é de 1, 5 milhões de Euros, esperando José Carlos Alexandrino que venha a ser suportado através de candidatura que carece ainda de da data de abertura. “Não tínhamos condições para continuar mais um verão”, comentou, justificando assim a decisão de abrir concurso. “Podemos perder essas verbas. É um risco assumido”, admite o autarca, referindo que, no imediato, o objetivo é “fazer o que é nuclear”.

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