A Câmara de Oeiras entregou ontem aos 30 municípios mais afetados pelos incêndios de 2017, informação geográfica de alta resolução que lhes vai permitir …
… um melhor ordenamento, num investimento de 450 mil euros da autarquia do distrito de Lisboa.
Numa cerimónia que decorreu em Coimbra, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Moais, entregou os ortofotomapas de cada um dos municípios aos seus representantes.
Estes ortofotomapas são criados a partir de fotografias áreas da superfície terrestre que, posteriormente, são corrigidas para que todos os elementos apresentem a mesma escala, sendo informação geográfica de alta resolução, com uma margem de erro muito inferior à do Google Maps.
Com um investimento de 450 mil euros feito pela Câmara de Oeiras, o projeto, levado a cabo pela empresa Municípia, permite que os municípios apliquem agora os mapas “no planeamento florestal ou na elaboração de cadastro”, trabalhando com informação “com um rigor e segurança de uma margem de erro zero”, disse à agência Lusa Isaltino Morais.
Os municípios apoiados pelo projeto, intitulado “Oeiras30Mais”, foram Arganil, Carregal do Sal, Castanheira de Pêra, Castelo de Paiva, Figueiró dos Vinhos, Freixo de Espada à Cinta, Gavião, Góis, Gouveia, Lousã, Mação, Mangualde, Marinha Grande, Mira, Mortágua, Nelas, Oleiros, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Pedrógão Grande, Penacova, Santa Comba Dão, Seia, Sertã, Tábua, Tondela, Vagos, Vila de Rei, Vila Nova de Poiares e Vouzela.
O projeto, que teve um prazo de execução de cerca de seis meses, arrancou em abril de 2018, com a realização de voos nos municípios abrangidos, para a recolha de fotografias aéreas.
Ao todo foram criadas 22.500 imagens aéreas, que resultaram em 3.500 ortofotos, que representam cerca de 700 mil hectares de território.
com lusa.pt
Foto:MOH