Dois médicos e uma enfermeira estão acusados pelo Ministério Público (MP) do crime de ofensas à integridade física por negligência agravado, avança a SIC Notícias. A mulher estava grávida de 37 semanas quando deu entrada no Hospital da Guarda.
De acordo com o MP, a grávida, Cláudia Costa, entrou no serviço de Obstetrícia e esperou uma hora e vinte minutos (entre as 9h30 e as 10h50) para ser vista pelos médicos.O caso ocorreu em fevereiro de 2017 e o bebé – uma menina – acabou por morrer mesmo sem terem existido complicações durante a gravidez.
Na acusação, segundo notícia avançada pela SIC Notícias, o Ministério Público escreve que “o feto estava vivo pelas 9h50 do dia 16/02/2017, tal como é objetivado no registo tocográfico realizado naquele momento com batimentos cardíacos entre os 120 e os 100 por minuto”.
Acrescenta que “a grávida sofreu um tempo de espera excessivo para atendimento médico, sem que fosse sujeita a uma adequada monitorização e vigilância clínica durante o período de espera, o que inviabilizou a realização de uma cesariana de urgência que teria salvo a vida do feto”, acrescenta-se.