O medronho e o medronheiro assumem particular destaque no próximo domingo, dia 20, em mais um capítulo da Confraria do Medronho. O objetivo é “continuar a divulgar este fruto” que tem conquistado “protagonismo público” na Beira Serra.
Fundada em 2008, a Confraria do Medronho persegue o propósito de defender uma árvore autóctone da região da Beira Serra e de algumas zonas do país. Às portas de mais um capítulo, o balanço do caminho trilhado é positivo, com o Mordomo Mor da Confraria, Vasco Campos, a verificar que de lá para cá “o Medronho passou a ter bastante mais protagonismo público e tem havido uma série de investimentos na região da Beira Serra”. “Aqui temos muito medronheiro e queremos continuar a aumentar. É muito importante para a biodiversidade, conservação da natureza e para a paisagem”, referiu à Rádio Boa Nova.
Vasco Campos adianta que o objetivo é “trazer o Medronheiro para a praça pública, divulgá-lo e defendê-lo”. A aguardente de medronho é o produto “com maior visibilidade”, porém é também usado em “licores, doces, geleias e várias confeitarias”. Também a rama do medronheiro é muito apreciada para efeito de ornamentação.
O 9º Capítulo da Confraria vai ter lugar no Museu do Pão, em Seia, com entronização de cinco novos confrades efetivos, pessoas que “comungam do espírito do interesse pelo medronho, pela floresta autóctone e desenvolvimento da vida rural”. Nuno Russo, coordenador da Bolsa Nacional de Terras vai ser entronizado como Confrade de Honra. Em mais uma jornada dedicada ao Medronho e ao Medronheiro “vamos continuar a divulgar este fruto e esta árvore tão bonita da região”, conclui Vasco Campos.