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Novo líder do CDS-PP pede desculpa aos oliveirenses pela ausência de Francisco Rodrigues dos Santos na Assembleia Municipal

Foto Arquivo RBN

O recém eleito presidente da Comissão Política Concelhia do CDS-PP, Rafael Dias, pediu ontem desculpa aos oliveirenses “pelo cabeça de lista à Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital pela coligação não ter estado presente” naquele órgão autárquico.

A declaração foi feita no decorrer do programa de debate político Vice-Versa da Rádio Boa Nova, onde o novo líder dos centristas é comentador residente, quando se analisava a capacidade do partido em se afirmar como uma alternativa política em Oliveira do Hospital nas próximas eleições autárquicas.

Ouça o episódio completo:

Rafael Dias indicou ainda que, após a sua eleição no passado dia 15 de junho, falou com Francisco Rodrigues dos Santos e avançou que o ex presidente da Comissão Política Nacional do CDS-PP “vai resignar ao cargo” de deputado municipal ainda antes de se iniciar o novo ciclo político. Rafael Dias considera ter-se tratado de “um erro de política”.

O jovem de 25 anos reagia assim às considerações feitas por João Dinis (PCP) e Mário Alves (PSD) que tinham criticado a falta de comparência do candidato pela coligação na Assembleia Municipal.

“Assinalo o desaparecimento em combate do ex presidente da Comissão Política Nacional do CDS-PP, do ex cabeça de lista pela coligação e do ex membro da Assembleia Municipal que nunca lá pôs os penantes”, afirmou João Dinis, que disse nunca ter tido a possibilidade, nas vezes em que esteve presente nas reuniões daquele órgão, de lá ver Francisco Rodrigues dos Santos. Na ocasião foi corrigido por Rui Monteiro (PS) com a indicação de que Rodrigues dos Santos continua a ser membro da Assembleia Municipal oliveirense.

A considerar mesmo que o CDS-PP “não aportou nada de positivo para a coligação”, Mário Alves disse que Francisco Rodrigues dos Santos “foi o pior exemplo que se pode dar aos eleitores”. “Foi eleito por pessoas que lhe deram apoio para as representar”, continuou, sentido-se “à vontade” para falar assim porque: “perdi uma eleição, mas fui eleito e representei sempre aqueles que me elegeram e fiz questão de lá ficar”, afirmou.

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