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Nova Assembleia de Freguesia de Ervedal e Vila Franca da Beira fez “minuto de silêncio” em memória das vítimas dos incêndios de 2017

Após a instalação da nova Assembleia de Freguesia de Ervedal e Vila Franca da Beira foi feito um “minuto de silêncio” em memória das vítimas dos incêndios de 2017. A proposta foi feita por João Dinis, membro da Assembleia de Freguesia.

Em comunicado enviado à Rádio Boa Nova, João Dinis adianta que, “já com o recém-eleito presidente da Assembleia de Freguesia a presidir a sessão e após votação, foi a proposta aprovada por unanimidade pelos nove membros da AF e fez-se o minuto de silêncio, momento a que se associaram os três membros, presentes, da Junta de Freguesia”.

O membro salienta que “uma das vítimas que veio a falecer mais tarde, em consequência direta das queimaduras sofridas na noite fatídica, era funcionária efetiva da Junta de Freguesia da UFEVFB e foi a sepultar no Cemitério em Ervedal da Beira”.

“Câmara Municipal promove romagem à campa da Funcionária da Junta de Freguesia da UFEVFB e vítima dos incêndios de 2017, mas nada comunica à Assembleia de Freguesia ou à População” 

No mesmo comunicado, o conhecido vila-franquense defende que se “trata de mais um grande desrespeito da parte da Câmara Municipal (cessante) pela Assembleia de Freguesia e seus Membros e também pela União de Freguesia” o facto de terem feito uma “romagem à campa da funcionária da Junta de Freguesia da UFEVFB”. “Para lá de também constituir um ato antidemocrático e, objetivamente, de menorização da memória da(s) vítima(s) dos incêndios, no caso”, refere.

“De nossa parte, e fazemos parte da Assembleia de Freguesia da UFEVFB, soubemos da romagem promovida pela Câmara Municipal à sepultura da (ex) Funcionária da Junta de Freguesia (e de outras vítimas mais) através de um vídeo publicado na comunicação social do Concelho que nem o “sítio” (o «site») da Câmara Municipal de tal informou. Lamentáveis e muito criticáveis omissões!”, lê-se.

Desta forma, João Dinis considera uma “falta de consideração pela Assembleia de Freguesia, pelos seus Membros, pela União de Freguesias e População em geral que, se tivessem sabido com alguma antecedência, como é seu direito democrático e de vizinhança, gostariam de se ter associado à romagem e de, também assim, terem prestado homenagem à falecida”.

“E apesar do empolado palavreado usado na romagem pelo Presidente da Câmara, é ainda e de sobremaneira, uma menorização, objectiva, da memória da falecida, afinal de todos bem conhecida e que merecia ter-nos à sua volta, também fisicamente, num especial momento de evocação. Sim, gostaríamos de nos ter sido concedido o direito de nos associarmos à romagem ao Cemitério onde repousa a vítima dos incêndios de 2017 que nos foi mais próxima em vida, e também como Funcionária da Junta de Freguesia desta União de Freguesias”. E talvez por isso mesmo, tomamos a liberdade de aqui expressar, aos Familiares e Amigos mais chegados, votos da mais completa e possível recuperação pela perda sofrida. E fizemos questão de, e também enquanto membro da AF da UFEVFB, sem a promoção de vídeo para a comunicação social, termos levado umas singelas flores à campa da malograda Conterrânea vítima dos incêndios trágicos de 2017”, conclui.

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