Site icon Rádio Boa Nova

Museu da Vista Alegre e Centro de Negócios do Fundão venceram nos RegioStars 2018

O Museu do Património da Vista Alegre e o Centro de Negócios do Fundão saíram vitoriosos no concurso RegioStars, considerados uma espécie de “óscares europeus” para projectos de desenvolvimento regional.

Nesta edição, o país estava representado com um total de quatro finalistas – dois da região Norte e dois do Centro –, num total de 21. A vitória acabou por chegar a dois deles. O Museu do Património da Vista Alegre e o Centro de Negócios do Fundão, ambos da região Centro, mereceram o reconhecimento do júri do concurso e foram, ao final da tarde desta terça-feira, anunciados como vencedores, numa cerimónia realizada em Bruxelas.

Para Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, este “é o reconhecimento da própria Comissão Europeia da boa aplicação dos fundos e nesta fase em que estamos a negociar o próximo quadro comunitário ainda se revela mais importante”, destacava ao PÚBLICO Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), depois de conhecer a vitória dos dois projectos submetidos por aquele organismo.

No caso do chamado Museu do Património da Vista Alegre, o que estava em causa era o projeto que abrangeu a requalificação do teatro, da fábrica, da capela, do bairro operário e a construção de um hotel de cinco estrelas na localidade ilhavense onde está sediada a reconhecida marca de porcelanas. Vencedor da escolha do público, este projeto integrado “permitiu a preservação de um património cultural internacional, salvando a marca da ruína e contribuindo para o aumento do turismo na região”, segundo destaca a CCDRC.

Em causa esteve um investimento total de 44 milhões de euros e o financiamento europeu para o projecto do chamado Museu do Património da Vista Alegre andou na ordem dos cerca de 2,2 milhões de euros.

Já o projeto do Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão destacou-se por ter permitido “atrair 14 empresas TICE (Tecnologias de Informação, Comunicação e Electrónica) e criar 500 postos de trabalho altamente qualificados numa cidade de cariz rural com menos de 15.000 habitantes”, de acordo com a CCDRC. Em quatro anos, o projecto conseguiu impulsionar “um ecossistema integrado que gerou 68 startups e deu suporte a mais de 200 projetos de investimento privado”, ainda de acordo com a mesma entidade.

fonte: publico.pt

Exit mobile version