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Município quer encontrar “solução” para largo da Tília que não resistiu ao temporal

Ficaram ontem concluídos os trabalhos de remoção da centenária Tília do adro da Capela dos Ferreiros, em Oliveira do Hospital, que no sábado à noite, por volta das 21h00, não resistiu a uma intempérie, acabando por cair.

A queda desta árvore icónica, que era considerada como a Tília mais antiga de Portugal, representou uma “grande perda para o Município de Oliveira do Hospital “, que vai agora estudar uma “solução” para o local.

A queda da Tília ocorreu pelas 21h00 de sábado, uma hora depois de no interior da igreja ter sido celebrada uma missa vespertina, não se tendo verificado dados patrimoniais, nem pessoais, já que a árvore de grande porte tombou para a zona de obras e àquela hora ninguém se encontrava a passar pelo local.

Na ocasião, logo foram acionados os serviços da Proteção Civil Municipal que delimitou a área e acionou as necessárias medidas de segurança. Presente no local, o presidente do Município, José Francisco Rolo, em declarações em direto para o facebook da Rádio Boa Nova lamentou a perda da árvore que “é simbólica em Oliveira do Hospital e faz parte da paisagem urbana e da identidade da cidade”. Pela positiva o autarca logo destacou a ausência de danos na Capela dos Ferreiros (Monumento Nacional) e na Igreja Matriz, assim como o facto de ninguém estar no local àquela hora, porque poderia ter ocorrido “uma catástrofe”.

Agora, “a ausência da Tília deixa uma marca” na cidade, e o desafio passa por encontrar uma solução que “reconfigure todo o largo fronteiro” à Igreja Matriz e à Capela dos Ferreiros. “O espaço vai ser reconfigurado no âmbito das obras do Centro Histórico”, avançou o autarca na fatídica noite.

A queda da Tília gerou uma grande onda de lamento e consternação entre todos os oliveirenses que, na noite de 2 setembro, nem queriam acreditar no que acabara de acontecer.

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