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Município oliveirense assinou Contrato do Fundo Ambiental com o objetivo de “mudar comportamentos”

O Município de Oliveira do Hospital assinou um Contrato do Fundo Ambiental, designado “Educação Ambiental + Sustentável”, a fim de promover uma nova cultura cívica territorial.

Na cerimónia de Assinatura, decorrida esta manhã no Salão Nobre da Câmara Municipal, José Carlos Alexandrino, presidente do Município, mostrou-se confiante no que “estes protocolos poderão proporcionar”.

“É preciso procurar cultura cívica nos nossos territórios. Isso é um desígnio, um desafio. E é aquilo que todos nós temos que fazer: compreender ações para educar, sensibilizar e consciencializar os cidadãos para a mudança de comportamentos em matérias de valorização da floresta, do ordenamento do território, do património ambiental e das alterações climáticas”, afirmou.

O autarca mostra-se positivo quanto aos futuros resultados do Contrato. “É sabermos gastar este dinheiro para que ele atinja determinados objetivos de mudança de comportamentos. São esses os indicadores que queremos, referiu, crente de que será “um forte contributo para Oliveira do Hospital”.

A propósito do tema, o presidente voltou a mostrar o seu desagrado face à regeneração do eucalipto. “Nós hoje temos um exemplo que nos amargura, para o qual as soluções são difíceis que é o problema da regeneração do eucalipto de forma descontrolada”. José Carlos Alexandrino não se conforma com o facto de “onde não havia eucalipto”, agora existir “uma verdadeira praga, que está a invadir os territórios”.

Alexandra Carvalho, diretora do Fundo Ambiental, na sessão explicou em que consiste o programa, realçando o seu contributo para a “área da capacitação e sensibilização ambiental”, “um dos eixos estratégicos da política ambiental”, que é cofinanciado com os parceiros.

“Todos nós acreditamos que a mudança de comportamentos pode impedir que a espécie desapareça deste planeta nos próximos anos devido aos efeitos devastadores das alterações climáticas e de uma economia linear que está a destruir os recursos naturais existentes””; afirmou.

 

No encerramento da cerimónia, Célia Ramos, Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, evidenciou as estratégias pelas quais o Estado optado em prol do ambiente. “O território está a mudar cada vez mais rápido. Temos que olhar para este nosso território, que é cada vez mais complexo, com uma dinâmica mais rápida, disse, reforçando que o Governo se tem preocupado “com o capital natural”. “Estou certa que, em conjunto, vamos conseguir superar estes desafios”, concluiu.

Para além do Município de Oliveira do Hospital, outras entidades assinaram o Contrato: Pinhais do Zêzere- Associação para o Desenvolvimento; Associação Centro Ciência Viva de Proença-a-Nova; Quercus- Asociação Nacional de Conservação da Natureza; Lousitânea- Liga de Amigos da Serra da Lousã; Dueceira- Associação de Desenvolvimento do Ceira e Dueça; Associação Natureza Portugal; Associação Florestal do Concelho de Ansião; Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta; Câmara Municipal da Lousã; Pinhal Maior- Associação de Desenvolvimento do Pinhal Interior Sil; FLORESTIS- Associação Florestal de Portugal; Desafio das Letras Unipessoal Lda e Associação Inevitable Journey.

 

Beatriz Cruz (jornalista estagiária)

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