O Município de Oliveira do Hospital tem em curso o corte de árvores ardidas numa extensão de 76 quilómetros, substituindo-se aos proprietários…
… que, apesar de notificados, não cortaram, nem procederam à retirada dos troncos.
A autarquia já tinha informado desta operação em comunicado, sendo que na última reunião pública do executivo, o presidente do Município, José Carlos Alexandrino, reiterou o propósito, informando da contratação do serviço num valor estimado, com IVA, de cerca de 25 mil Euros.
Passados quase dois anos após o grande incêndio de 15 de outubro de 2017, resistem as marcas da tragédia, sendo prova disso a existência de árvores ardidas, que em algumas zonas do concelho constituem perigo para as pessoas.
“O gabinete técnico local marcou todas as árvores que oferecem perigo. Passou-se o tempo e houve proprietários que as retiraram. Outros não o fizeram. A Câmara não se pode alhear desse problema e lançou um aviso em que vai realizar esses cortes e diz às pessoas que têm oito dias para retirar os troncos. Depois de oito dias será a Câmara a retirar”.
Segundo José Carlos Alexandrino, os trabalhos têm custo associado de 25 mil Euros (IVA incluído), informando que esta despesa “não era previsível”. “Mas quando vier a chuva e vento, aqueles pinheiros caem todos”, referiu o autarca, notando que este é um dos assuntos que o preocupa.
Para o vereador Carlos Carvalheira, vereador do PS e diretor do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital “é importante, é fundamental e é prioritário” que se procede ao corte das árvores ardidas. O vereador destacou mesmo as situações de perigo existentes em frente à Escola da Cordinha . “Há muito tempo que estão sinalizados os pinheiros e, já foram instruídos os donos para abate de pinheiros. Põem em perigo toda a comunidade que lá vai passando”, referiu.