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Município de Oliveira do Hospital abriu novo concurso para requalificação da sede do Agrupamento de Escolas

O executivo Municipal de Oliveira do Hospital aprovou, na passada quinta-feira, dia 9, a abertura de novo concurso para a requalificação…

… da sede do Agrupamento de Escolas localizado na cidade.

Um ano após a empresa adjudicatária – a CIP Construções – ter parado os trabalhos que iniciou em dezembro de 2018, o município oliveirense recuperou a posse administrativa da obra e procedeu à abertura de novo concurso. Pelo meio decorreu a rescisão judicial do contrato com a conhecida empresa de construção, à qual o município reclama o pagamento dos prejuízos causados no pavilhão H que foi deixado a descoberto.

Em reunião pública do executivo municipal, o presidente do Município oliveirense verificou que “depois de uma Cruzada enorme”, o executivo está em condições de “abrir uma nova contratação que é da Escola Secundária com, manifesto prejuízo para o orçamento municipal”. José Carlos Alexandrino notou que “os preços evoluíram mais de 30 por cento” e que “há um conjunto de prejuízos que têm que ser discutidos em Tribunal com a empresa de um pavilhão que ficou a descoberto”.

“A Câmara Municipal com a abertura deste concurso vai fazer um esforço maior de uma obra que é do Ministério da Educação. Mas tem que ser. Espero marcar uma reunião com o senhor Ministro da Educação para ver se encontramos um procedimento para que o esforço não seja tanto, até porque nós não tivemos culpa. É uma pena a obra não estar a ser feita, até porque agora estava a haver reprogramação (das verbas comunitárias) e poderíamos ter ido buscar o dinheiro e não conseguimos”, lamentou José Carlos Alexandrino, partilhando que: “o que eu quero é o mais depressa possível esta adjudicação e esta obra feita”.

A abertura de concurso foi aprovada por unanimidade, porém Cláudio Correia, do PSD, ainda questionou o presidente do Município, se está confirmada a rescisão do contrato com a CIP construções, de modo a evitar “dissabores no futuro”. José Carlos Alexandrino explicou que o processo com a CIP decorre nos Tribunais e decorreu rescisão litigiosa e consequente posse administrativa. “Claro que tivemos que romper. Porque caso contrário, aquilo continuava assim e iríamos perder as verbas do quadro comunitário”, explicou o autarca.
A requalificação na sede do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Hospital prevê a substituição das coberturas de fibrocimento (contendo amianto) dos pavilhões e passadiços, substituição de caixilharia e melhoria energética do espaço escolar. O investimento inicialmente previsto rondava um milhão de euros.

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